terça-feira, 6 de agosto de 2013

ɞ Capítulo Sessenta e Três ʚ

Os dias se passaram lentamente, com momentos bons e ruins. Ruim somente por nunca ter me acostumado com a ausência de Luan e bom por saber que daqui há alguns dias eu estaria perto dele, no aconchego de seus braços, o lugar que se tornou minha morada preferida. Todas as noites eu peço que Deus me ajude a entender e aceitar as coisas que eu não posso mudar. Como, por exemplo, essa saudade absurda que eu sinto dele, e essa vontade incontrolável de correr os milhares de quilômetros que nos separam apenas para dizer um ''eu te amo'' olhando em seus olhos.
Mesmo com sua ausência, eu procurava sempre me manter ocupada para que a saudade desse um tempo, e parasse de me perturbar. Porém era em vão.
O Casamento de Amanda estava chegando e como eu seria madrinha, estava cada vez mais preocupada em busca de um vestido a altura. Eu era complicada demais para roupas em ocasiões especiais, e nesse casamento eu estava literalmente me descabelando.

_Entra... -disse abrindo a porta para a Bruna-.

_Me desculpa estar aqui na sua casa a essa hora. -disse ela abrindo um sorriso enorme-.

_Esse seu sorriso... me conte, o que está preparando?

_Bom, amanhã quero você em casa para almoçar com a gente.

_Tudo bem, aceito o convite. Mas qual o motivo desse almoço senhorita?

_É surpresa pra você, só a Mamusca sabe. Então, quero te ver lá linda e maravilhosa, ok? -ela disse entusiasmada.

_Tudo bem, estarei lá sem falta.

Acordei logo cedo e olhei logo para o celular para ver se tinha alguma mensagem de Luan, mas não tinha nenhuma. Pelo que eu o conheço, ele não mandou só pelo fato de não querer me acordar. Já era para ele estar em casa, mas com essa rotina de imprevisto, só Deus sabia o momento que ele voltaria para casa.
Levantei e fui para o guarda-roupa arrumar algo para ir no almoço que Bruna me convidara, estava ansiosa e curiosa ao mesmo tempo, tentei persuadi-lá a me contar porém era em vão.
Tomei um bom banho e fui vestir a roupa que tinha escolhido -uma regata vermelha, uma saia branca e um cinto fino por cima e uma sapatilha dourada-. Fiz alguns cachos em meus cabelos e como era um almoço passei apenas pó, um bom rímel e um batom. Coloquei o restante dos acessórios e fui para a casa de Bruna.
Toquei a campainha e fui recebi por um sorriso maravilhoso, um sorriso que fazia com que meu mundo todo ficasse perfeito. Joguei-me em seus braços e nos beijamos ali mesmo, nem se quer nos importamos com as pessoas que estavam ali nos observando.

_Eu estava com tanta saudades de você... -disse abraçando-o mais uma vez-.

_Você não faz ideia do quanto eu preciso de você, todos os meus dias ao meu lado.

_Luan, vai deixar a menina na porta? -Marizete falou.

Entrei e cumprimentei a todos.

_E então, posso saber o motivo desse almoço? -disse após dar um abraço em Bruna.

_Calma, o motivo já chega.

Fiquei sentada no sofá junto com o restante da família a espera de algo, ou alguém. A maior parte do tempo, falava com Luan. Ele me contava todos os detalhes, todos os momentos e me contava algumas das surpresas que estava fazendo para nós, seus fãs.
A campainha tocou, todos nós levantamos e a Bruna foi correndo abrir a porta.

_Pronto,chegou quem faltava. -Disse ela envolvida nos braços do...Bruno?

_Oi gente... -seu olhar parou em mim, e sorriu alegremente-.

_Gente, esse é o Bruno... meu namorado!

_Não acredito! -Falei demostrando todo meu aprovamento e felicidade ao saber desse namoro-.

_Ô Cara, cuida da minha irmã viu? Se não fizer isso, eu ranco todos os seus ossos -Luan disse e todos nós rimos-. É verdade, fica rindo ai...

_Vou fazê-la muito feliz, assim como ela tem proporcionado a mim momentos que jamais esquecerei. -Bruno disse olhando especialmente para Marizete e Amarildo.

_Obrigada por fazê-la feliz! -Marizete deu um abraço acolhedor nele.

_Faça ela feliz, ela merece mais do nunca. -Amarildo disse cumprimentando-o.

Depois daquela breve apresentação e felicitações, fomos almoçar. A todo momento, a conversa que embalava nosso almoço, era uma daquelas que a barriga chegava doer. Marizete e Amarildo contava para mim e Bruno história da infância de Luan e Bruna, e claro enquanto ríamos eles ficaram constrangidos.
Aproveitei a oportunidade que Marizete chamou Bruno e Luan para ajudá-los fui conversar com Bruna que estava na beira da piscina.

_Fiquei muito feliz ao saber desse namoro. -disse enquanto sentava na espreguiçadeira-. Bruno é um rapaz ótimo, tenho certeza que vocês serão muito felizes.

_Desde quando você o conhece?

_É...desde a infância...já namoramos antes... -disse com receio.

_O que? -ela disse alto demais-.

_Pensei que soubesse...eu já tinha comentado dele antes.

_Mas não desse Bruno exatamente! -vi que ela disse isso com certa dúvida, ou até mesmo raiva-.

Luan e Bruno saíram exatamente nesse momento na porta, e vi que pararam para conversar.

_Sabe Bruna, eu tenho certeza dos meus sentimentos pelo Bruno. Nosso namoro já passou, e o que restou desse sentimento, foi a amizade que apesar de tudo, sempre existiu. Bruno é uma pessoa maravilhosa -disse tirando a franja do rosto e levantando a cabeça e olhando para Luan- Mas escrevi uma nova história para mim, e nela aparece seu irmão, que é uma pessoa que me completa...ou melhor dizendo, me transborda. Tudo que eu tenho e que me falta, o Luan vem completa e acrescenta. Hoje, ele se tornou meu tudo. A pessoa que faz com que eu acorde todos os dias, e faz meus dias valerem a pena...

_Me desculpa... -ela me abraçou- obrigada por além de tudo, ser uma boa amiga e ser a pessoa que faz meu irmão feliz.

Passamos o dia todo juntos, os três casais. Aquele momento estava tão perfeito e completo, que a única coisa que faltava era minhas primas e meus pais. Se eu os tenho junto a mim, tudo estava completo.


_Ei, até amanhã. -ele disse baixinho- eu te amo. -Nos beijamos ali mesmo na porta de casa com o risco dos meus pais verem-.

_Vem cá... -coloquei o dedo em sua boca, para que ele não perguntasse nada, puxei sua camiseta e subimos a escada para rumo ao meu quarto -morrendo de medo que meus pais acordassem-. Luan me olhava com a cara de um menino que estava fazendo arte, de certa forma, estávamos mesmo fazendo-.

_Ta doida? E se seus pais acordarem? -ele falou quando eu estava abrindo a porta do meu quarto, nesse momento agradeci pelo quarto dos meus pais serem bem longe do meu-.
Com uma de suas mãos ele segurou meu queixo e com a outra ajeitou uma mecha de cabelo que teimava em desarrumar o coque mal feito que improvisei, depois deslizou o polegar em minhas maças.Segurei firme na gola de sua camisa, fechando os olhos em seguida. Foi quando senti seus lábios tocando os meus e o corpo inteiro responder. Parecia que cada mínima parte de mim o reconhecia e, além disso, desejava aquele momento mais do que qualquer outra coisa. Joguei minhas mãos em seu pescoço e as suas percorriam minha nuca. Aquele, com certeza, foi o beijo mais apaixonado que já dei em toda minha vida e eu sentia o mesmo com relação a ele. Seu toque delicado, seu carinho, seu jeito de me tratar.
 Ele me olhou com doçura. E me abraçou. E eu fechei os olhos, porque só queria sentir os seus abraços. E então me deu um beijo na testa e sussurrou para que ninguém mais ouvisse: ''Eu te amo''.

4 comentários:

Unknown disse...

Awnt amei o cap..
Nossa q surpresa hein? Imagono a felicidade dela.... Por um momento achei que a Bru fosse ficar chateada com a Cunhada!!! Mas deu tdo certo.... Awnt amoor posta mais!!!
(@soamorpelo_ls) thany

Unknown disse...

meu g-zuiiis o bruno com a bruna, eu acho q o pai dela vai pegar eles juntos apsokpaoskpoks posta mais bjinhos @ls_dasgauchasn 42

Anônimo disse...

Adorei o cap!!! hahah. Tomara que nada atrapalhe o casal hauehu (apenasumluanr)

Anônimo disse...

eu gostei. quero outro