Levantei meio desnorteada, não sabia pra onde ele me levaria. Tomei um banho -de pouquíssimos minutos- e fui me trocar, não sabia que roupa usaria, então segui minha intuição e optei por um look descontraído (http://sphotos-a.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/564578_291818330897897_1013213370_n.jpg). Logo após ter terminado de me trocar, passei um pouco de pó no rosto e um gloss. Fiz um coque em meu cabelo, e joguei a franja de lado- era o melhor que eu poderia fazer em poucos minutos-. Acabei de me arrumar e meu telefone toca, era ele avisando que estava na frente de casa me esperando.
_ Pra onde vai Sophia? -Disse minha mãe me vendo descer as escadas com pressa.
_Vou sair com o Luan. -Falei surpresa por ela estar ali.
_ Mais vai sair sem comer nada?
_Vou comer uma maça -Peguei em cima da mesa.
_ Tudo bem, até mais tarde. -Ela sorriu para mim.
Ao sair me deparei com o seu carro preto parado, as janelas estavam abertas e ele estava com a cabeça escorada no volante, ao invés de parar ao lado de fora do banco do carona, dei a volta e parei ao seu lado, ao ver que eu estava ali ele sorriu para mim.
_ Oi, bom dia! -Disse ele.
_ Bom dia, posso saber para onde você vai me levar -Abaixei para ficar na altura do seu rosto.
_ Entra ai vai, é surpresa.
Entrei dentro do carro, reparei que estava mais arrumado do que da última vez, Luan estava de calça escura e de camiseta azul clara, de toca e sem o óculos, observei. Estava incrivelmente assustada por estar ali, com ele, em hipótese alguma imaginaria que ele me convidaria para ir a algum lugar.
_Você tinha algum plano para hoje? -ele disse.
_ Bom, exatamente para agora de manhã não.
_ Para a noite tem?
_ Tenho sim, vou sair com alguns colegas. E você?
_ Tenho show hoje.
_ Aonde?
_ Montes Claros em Minas Gerais.
_ Nossa.
_ Meio maluco essa minha rotina né?
_ Com certeza.
_ Mais eu gosto -finalizou-.
_ Eu sei, da pra perceber.
_ Você é bem observadora não é?
_ Um pouco. -disse sem entender o porquê da pergunta.
_ E bem quieta também né?
_ Na verdade não, sou bem ''elétrica'' não gosto de ficar parada ou quieta, eu tenho que estar fazendo algo.
_ Isso é mentira né? Você sempre está quieta demais, eu vejo!
_ É só com você, na verdade.- me arrependi de dizer aquilo-.
_ Porque? -ele tirou o olho da estrada e olhou para mim-.
_ Pra ser bem sincera, eu não sei...você é meio intimidador na verdade.
_ Que isso cara, sou bem tranquilo...não sou nenhum mostro de sete cabeças. -ele disse rindo as últimas palavras-. Pronto, chegamos. -disse ao estacionar o carro-.
_ Hospital do câncer. -disse ao descer do carro-.
_ É, você vai sair com a alma lavada quando sair daqui.
_ Você deveria ter me avisado Luan.
_ Era uma surpresa.
_ Mesmo assim. -disse puxando um pouco meu short para baixo-.
_ Você está descente fica tranquila. -Ele me entendeu e riu.
Entramos no hospital, ele parou na recepção.
_ A Dona Mara está aqui? -Ele perguntou a uma moça.
_ Está sim moço, só não sei se está com tempo para falar com você.
_ Teria como você avisar que o Luan Santana quer falar com ela?
_ Sim, espere um momento.
Ele virou para mim e sorriu.
_ Ela está na sua sala. -a moça disse ao colocar o telefone no gancho.
Ele agradeceu e foi para a sala da mulher que o esperava.
_ Porque você gosta daqui? -disse-.
_ Porque é aqui, que eu tiro forças toda as vezes que me sinto perdido, mal.
_ Não entendi ainda o por que, aqui é um hospital de.. .câncer.
_ As vezes penso que minha vida está fora dos eixos ou outra coisa do tipo, e quando eu venho aqui eu vejo essas pessoas lutando dia-a-dia pra sobreviver, todas vezes que venho aqui tiro uma lição.
_ Isso realmente é muito bom!
_Vem, entra. -disse ele abrindo a porta.
_Oi Dona Mara, -disse ele abraçando-a - tudo bem com a senhora?
_Graças a Deus Luan, e você querido?
_Estou bem também, essa aqui é a Sophia -disse ele colocando a mão na minha cintura e me empurrando para o lado da mulher.
_Prazer querida, tudo bem? -ela me abraçou-
_ Tudo bem.
_ Essa é sua namorada Luan? -ela olhou para mim, e fiquei com vergonha.
_ Não, não... Essa aqui é uma vizinha minha. -ele sorriu para mim e eu retribui.
_ Ah,-sorriu- sentem-se. Então Luan, o que devo a honra?
_ Então, trouxe a Sophia aqui pra conhecer o hospital..
_ Entendo..
_ Será que posso mostrar a ela, sem a companhia de um enfermeiro?
_ Você já conhece tudo aqui, para fazer isso sem alguém para acompanhar?
_ Ah, acho que sim.
_ Tudo bem, pode leva-lá.
Nos levantamos.
_ Prazer em conhecer, querida! -ela deu com a mão, e eu sorri para ela-.
_O prazer foi meu dona Mara!
_ Muito obrigada Dona Mara -Luan apertou sua mão.
Saímos da sala, e entramos em uma outra sala mas essa estava cheia de crianças.
_ Essa é minha sala preferida -disse ele-.
_ Por que?
_ Adoro essas crianças, várias deles são minhas fãs. Uma em especial eu adoro mais que as outras.
_ Pode me mostrar ela?
Caminhamos um pouco, e fomos em direção a uma menininha.
_ Oi Bia -disse Luan colocando a mão em seu braço -mito fino, e isso me cortou o coração-.
_ Oi Luan! -ela disse surpresa e feliz.
_ Como você está hein?
_ Eu tô bem! Porque você veio?
Ele falava com ela e eu observara, ele realmente vinha aqui porque gostava e se sentia bem, percebi que ele não vinha obrigado ou qualquer coisa do tipo. A cada palavra que ele direcionava a ela, a garotinha transbordava felicidade, ela queria a todo momento sua atenção, ela sabia que ele sentia um carinho especial por ela e ele sabia que ela gostava de suas visitas.
_ Ele realmente é um anjo. -disse uma mulher se aproximando de mim-.
_ Ele gosta muito dela, da pra ver..
_ Minha filha o ama muito.
_ Você é mãe dela? -disse surpresa-.
_ Sim, sou.
_ Ela tem quantos anos?
_ Ela tem nove.
_ Ela tem muito tempo a doença?
_ A pouco mais de 7 meses, a doença está muito avançada. -vi que seus olhos encheram de lágrimas-. Mais graças a Deus, ela vem melhorando.
_ Graças a Deus. -foi o que eu consegui dizer.-
_ E também a muitas pessoas, e uma delas ao Luan!
_ Porque?
_ Ele trás alegria a ela, ele canta, conta histórias. Ele é muito abençoado, a Beatriz gosta muito das músicas deles, de certa forma toda vez que ela escuta ele cantando, ela reage muito bem. O Luan para ela é como um tratamento, toda vez que ele vem aqui e fica ao seu lado, ela melhora um pouquinho a mais.
________________________________________________________________
Oi leitoras! Estão gostando da fic??
Então, 5 comentários e eu posto o próximo capítulo ok??
♥
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Vinte ʚ
Aquele momento conseguiu ser mais constrangedor do que os outros,
talvez pela proximidade em que ficamos. Me virei pra frente segundos
depois, e ele logo em seguida fez Argus andar novamente.
_Você é... -Luan tentava perguntar alguma coisa depois de longos minutos de silêncio.
_Sim eu sou sua fã. -Sorri ao falar aquilo- Mas não do tipo que sabe até seu tipo sanguíneo, ou que tem fã-clube, e todas essas coisas... Mas eu admiro suas atitudes, te acho uma pessoa incrível, e suas músicas são perfeitas. Ah e eu também sei o dia do seu aniversário.
_Você é tão... Diferente! -Queria ter visto sua expressão pra saber se aquilo era bom ou ruim.
Luan não falou mais nada, pouco depois paramos em baixo de uma enorme árvore que tinha ali e ele desceu do cavalo, me ajudando a fazer o mesmo.
_Posso te pedir uma coisa? -Falei parando em frente a ele.
_Claro.
Na verdade não era um pedido, abracei Luan com força por todas as tentativas em vão e pela necessidade que tive por aquele abraço ao longo do tempo.
_Esperei demais por isso. -Falei depois de soltá-lo.
_Você podia ter falado isso antes. -Luan riu.
_E você me achar uma louca que pulou na frente do seu carro só pra chamar sua atenção? Não.
_Eu não tinha pensado nisso. -Ele deu uma risada.- Mas me explica direito essa história de doar o dinheiro que você ganha.
_Tá vamos sentar ali.
Apontei pra árvore e sentamos no chão mesmo.
_Então, quando eu era menor de idade eu não podia mexer no dinheiro sem a autorização dos meus pais, eu nunca precisei desse dinheiro e eu não sabia o que fazer pensei em várias coisas mas nada em benefício de ninguém a não ser o meu e a Ivone sempre me ensinou a dividir, a doar, mas eu não pensei nisso. E no final de 2010 eu li uma matéria falando que você doava o dinheiro das vendas dos seus cd's e dvd's e então eu resolvi doar meu dinheiro das competições.
_Quem é Ivone? -Luan perguntou arqueando uma sobrancelha.
_Minha segunda mãe. -Sorri ao lembrar dela.- Ela cuidou de mim quando eu era criança, e ficou trabalhando com a gente até meu pai revelar que nós íamos mudar.
_Você não queria vim né?
_Pra falar a verdade não... Minha vida toda ficou no Rio, a faculdade, as meninas, a Ivone...
_Mas pensa pelo lado bom, se você não tivesse vindo você não teria me conhecido. -Ele mesmo não aguentou e começou a rir e eu o acompanhei.
_É, tem razão. -Falei recuperando o folego. Teve uma vez que eu quase te abracei.
_Sério? Quando?
_No seu cruzeiro.
_Você foi? Não acredito.
_Nós fomos! Eu, Isadora, Amanda e Nicole. São minhas primas, mas somos como irmãs.
_Mas o que aconteceu que o abraço só ficou no quase?
_Os seguranças te tiraram de lá... Mas depois eu te vi, de longe! Eu te gritei e você acenou. -Ri lembrando do momento.
_Nossa... -Ele deu aquele sorriso torto, que era simplesmente perfeito.
_No cruzeiro nós conhecemos o Pedro e a Marina, o Pedro namora a Amanda até hoje.
_Que massa isso cara! Nunca imaginei que alguma coisa assim pudesse ter acontecido.
_É...
Quando ia continuar o assunto, Milena apareceu ao longe e assobiou, acenando com a mão pra que nós dois voltássemos.
_Vamos? -Luan se levantou e estendeu a mão.
_Vamos. -Segurei sua mão e ele me puxou.- Dessa vez eu vou subir primeiro.
Caminhei até Argus e tirei a corda de um pequeno galho e subi.
_Tchau. -Ri e olhei pra Luan que estava parado ali perto.
_Sophia, não faz isso. -Ele entendeu o que eu iria fazer.
Apenas fiz Argus correr e deixei Luan pra atrás gritando meu nome e falando que eu iria cair, pouco mais a frente parei e vi Luan correndo em nossa direção.
_Sophia! Espera, é longe!
Eu não conseguia nem responder, só sabia rir das caretas que ele fazia enquanto corria. Joguei um beijo no ar e ele balançava as mãos como se não quisesse o beijo, aquilo deveria ser filmado pra todos verem.
Saí correndo com Argus novamente, aquela pra mim era a melhor sensação que existia, era irresponsabilidade minha estar ali com o braço quebrado porque podia me machucar mais ainda, mas não me importei nem um pouco com isso.
_Me chamou Milena? -Falei parando com Argus ao seu lado.
_Bom, eu já vou embora. Me passa seu email que eu vou te mandar tudo sobre a competição e também sobre o projeto que te falei.
Falei meu email e ela anotou rapidamente.
_Seu amigo foi embora?
_Não, tá vindo ai. Vou ver se ainda tenho prática nisso.
_Sophia, cuidado. -Milena falou, observando pra onde eu olhava.
Não respondi, apenas fiz Argus entrar na hipica e comecei a andar, não fiz muita coisa por medo, mas pulei bastante obstáculos.
_Você é muito boa nisso. -Luan falou enquanto levava Argus de volta.
_Ah, brigado!
_Mas eu não esqueci o que você fez, vai ter troco.
Despedimos de Milena e voltamos pro condomínio, Luan me deixou em frente a minha casa e foi embora.
Resolvi ligar para Gabriel, tinha sido muito grossa com ele mas ele não me atendeu.
Subi pro meu quarto, tomei um banho e me joguei na cama, só acordei com minha mãe me chamando.
_Sophia, nós trouxemos pizza, vem comer!
_An? -Esfreguei os olhos e vi que ainda era oito da noite.
Desci com minha mãe e fomos até a cozinha onde meu pai abria uma garrafa de vinho, fiquei extremamente feliz de vê-los ali.
_Trouxe pizza à moda, sua preferida. -Meu pai falou.
_Que bom que vocês vão ficar em casa essa noite.
_Estou tentando cumprir o prometido.
_Como foi seu dia hoje? -Minha mãe perguntou passando uma taça de vinho a mim.
_Foi ótimo! Almocei na casa do Luan e depois nós fomos a hípica.
_O que? -Meu pai perguntou.
_Não começa Otávio. -Minha mãe o repreendeu.
_Estou falando da taça de vinho na mão dela Cristina.
_Ela não é criança, sabe muito bem se deve ou não tomar o vinho.
Fiquei olhando os dois naquela pequena discurssão sobre mim, mas a verdade era que meu pai não havia gostado nem um pouco de saber que eu havia almoçado com a família de Luan e depois ido pra hipíca com ele.
_Tudo bem, vamos comer a pizza? -Ri dos dois.
Conversamos durante muito tempo mas o cansaço me venceu. Dormi a noite toda e só acordei no sábado bem cedo porque meu celular tocava insistentemente.
_Alô? -Falei com a voz rouca e sem nem olhar quem era.
_Bom dia! Desculpa te acordar mas passo ai em vinte minutos pra te pegar.
Dei um pulo e sentei na cama quando reconheci a voz de Luan.
_Como assim? Onde nós vamos?
_Vinte minutos! Tchau Sophia!
______________________________________________________________
Comentem?? Haha beijos e até qualquer hora!
_Você é... -Luan tentava perguntar alguma coisa depois de longos minutos de silêncio.
_Sim eu sou sua fã. -Sorri ao falar aquilo- Mas não do tipo que sabe até seu tipo sanguíneo, ou que tem fã-clube, e todas essas coisas... Mas eu admiro suas atitudes, te acho uma pessoa incrível, e suas músicas são perfeitas. Ah e eu também sei o dia do seu aniversário.
_Você é tão... Diferente! -Queria ter visto sua expressão pra saber se aquilo era bom ou ruim.
Luan não falou mais nada, pouco depois paramos em baixo de uma enorme árvore que tinha ali e ele desceu do cavalo, me ajudando a fazer o mesmo.
_Posso te pedir uma coisa? -Falei parando em frente a ele.
_Claro.
Na verdade não era um pedido, abracei Luan com força por todas as tentativas em vão e pela necessidade que tive por aquele abraço ao longo do tempo.
_Esperei demais por isso. -Falei depois de soltá-lo.
_Você podia ter falado isso antes. -Luan riu.
_E você me achar uma louca que pulou na frente do seu carro só pra chamar sua atenção? Não.
_Eu não tinha pensado nisso. -Ele deu uma risada.- Mas me explica direito essa história de doar o dinheiro que você ganha.
_Tá vamos sentar ali.
Apontei pra árvore e sentamos no chão mesmo.
_Então, quando eu era menor de idade eu não podia mexer no dinheiro sem a autorização dos meus pais, eu nunca precisei desse dinheiro e eu não sabia o que fazer pensei em várias coisas mas nada em benefício de ninguém a não ser o meu e a Ivone sempre me ensinou a dividir, a doar, mas eu não pensei nisso. E no final de 2010 eu li uma matéria falando que você doava o dinheiro das vendas dos seus cd's e dvd's e então eu resolvi doar meu dinheiro das competições.
_Quem é Ivone? -Luan perguntou arqueando uma sobrancelha.
_Minha segunda mãe. -Sorri ao lembrar dela.- Ela cuidou de mim quando eu era criança, e ficou trabalhando com a gente até meu pai revelar que nós íamos mudar.
_Você não queria vim né?
_Pra falar a verdade não... Minha vida toda ficou no Rio, a faculdade, as meninas, a Ivone...
_Mas pensa pelo lado bom, se você não tivesse vindo você não teria me conhecido. -Ele mesmo não aguentou e começou a rir e eu o acompanhei.
_É, tem razão. -Falei recuperando o folego. Teve uma vez que eu quase te abracei.
_Sério? Quando?
_No seu cruzeiro.
_Você foi? Não acredito.
_Nós fomos! Eu, Isadora, Amanda e Nicole. São minhas primas, mas somos como irmãs.
_Mas o que aconteceu que o abraço só ficou no quase?
_Os seguranças te tiraram de lá... Mas depois eu te vi, de longe! Eu te gritei e você acenou. -Ri lembrando do momento.
_Nossa... -Ele deu aquele sorriso torto, que era simplesmente perfeito.
_No cruzeiro nós conhecemos o Pedro e a Marina, o Pedro namora a Amanda até hoje.
_Que massa isso cara! Nunca imaginei que alguma coisa assim pudesse ter acontecido.
_É...
Quando ia continuar o assunto, Milena apareceu ao longe e assobiou, acenando com a mão pra que nós dois voltássemos.
_Vamos? -Luan se levantou e estendeu a mão.
_Vamos. -Segurei sua mão e ele me puxou.- Dessa vez eu vou subir primeiro.
Caminhei até Argus e tirei a corda de um pequeno galho e subi.
_Tchau. -Ri e olhei pra Luan que estava parado ali perto.
_Sophia, não faz isso. -Ele entendeu o que eu iria fazer.
Apenas fiz Argus correr e deixei Luan pra atrás gritando meu nome e falando que eu iria cair, pouco mais a frente parei e vi Luan correndo em nossa direção.
_Sophia! Espera, é longe!
Eu não conseguia nem responder, só sabia rir das caretas que ele fazia enquanto corria. Joguei um beijo no ar e ele balançava as mãos como se não quisesse o beijo, aquilo deveria ser filmado pra todos verem.
Saí correndo com Argus novamente, aquela pra mim era a melhor sensação que existia, era irresponsabilidade minha estar ali com o braço quebrado porque podia me machucar mais ainda, mas não me importei nem um pouco com isso.
_Me chamou Milena? -Falei parando com Argus ao seu lado.
_Bom, eu já vou embora. Me passa seu email que eu vou te mandar tudo sobre a competição e também sobre o projeto que te falei.
Falei meu email e ela anotou rapidamente.
_Seu amigo foi embora?
_Não, tá vindo ai. Vou ver se ainda tenho prática nisso.
_Sophia, cuidado. -Milena falou, observando pra onde eu olhava.
Não respondi, apenas fiz Argus entrar na hipica e comecei a andar, não fiz muita coisa por medo, mas pulei bastante obstáculos.
_Você é muito boa nisso. -Luan falou enquanto levava Argus de volta.
_Ah, brigado!
_Mas eu não esqueci o que você fez, vai ter troco.
Despedimos de Milena e voltamos pro condomínio, Luan me deixou em frente a minha casa e foi embora.
Resolvi ligar para Gabriel, tinha sido muito grossa com ele mas ele não me atendeu.
Subi pro meu quarto, tomei um banho e me joguei na cama, só acordei com minha mãe me chamando.
_Sophia, nós trouxemos pizza, vem comer!
_An? -Esfreguei os olhos e vi que ainda era oito da noite.
Desci com minha mãe e fomos até a cozinha onde meu pai abria uma garrafa de vinho, fiquei extremamente feliz de vê-los ali.
_Trouxe pizza à moda, sua preferida. -Meu pai falou.
_Que bom que vocês vão ficar em casa essa noite.
_Estou tentando cumprir o prometido.
_Como foi seu dia hoje? -Minha mãe perguntou passando uma taça de vinho a mim.
_Foi ótimo! Almocei na casa do Luan e depois nós fomos a hípica.
_O que? -Meu pai perguntou.
_Não começa Otávio. -Minha mãe o repreendeu.
_Estou falando da taça de vinho na mão dela Cristina.
_Ela não é criança, sabe muito bem se deve ou não tomar o vinho.
Fiquei olhando os dois naquela pequena discurssão sobre mim, mas a verdade era que meu pai não havia gostado nem um pouco de saber que eu havia almoçado com a família de Luan e depois ido pra hipíca com ele.
_Tudo bem, vamos comer a pizza? -Ri dos dois.
Conversamos durante muito tempo mas o cansaço me venceu. Dormi a noite toda e só acordei no sábado bem cedo porque meu celular tocava insistentemente.
_Alô? -Falei com a voz rouca e sem nem olhar quem era.
_Bom dia! Desculpa te acordar mas passo ai em vinte minutos pra te pegar.
Dei um pulo e sentei na cama quando reconheci a voz de Luan.
_Como assim? Onde nós vamos?
_Vinte minutos! Tchau Sophia!
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Comentem?? Haha beijos e até qualquer hora!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Dezenove ʚ
_ Alô? Quem é? -disse sem olhar no visor antes.
_ Sophia, sou eu.. Gabriel.
_ Oi Gabriel.
_ Então, está fazendo o que?
_ Tô indo pra hípica por que?
_ Ah, tudo bem.. Queria chama-lá pra ir na sorveteria..
_ Amanhã se der, vamos ok? -disse com pressa para desligar o celular.
_ Ok. - Disse sem graça.
Peguei o celular e desliguei, não queria que eu alguém me incomodasse mais uma vez.
_ O que você ia dizer? -disse tentando voltar ao assunto.
_ Eu ia dizer que você está pisando em cima do vestido da minha irmã. -Ele falou sem graça-.
_Ah..-disse sem graça-. Desculpa, tô ele aqui -peguei e o entreguei. Fiquei com medo da expressão, que eu mostrara. Estava indignada comigo mesmo-.
_ Então, que hípica você vai?
_ Naquela perto do Quintino -shopping-.
_ Acho que sei onde é..
_ Posso te fazer uma pergunta?
_ Pode sim...
_ Você age assim comigo, por...peso na consciência? -disse pausadamente.
_ Claro que não, faço isso...porque quero, não estou com peso na consciência...você disse que está tudo bem, então acho que está tudo bem mesmo. -ele olhava para a estrada-. Posso perguntar agora? -ele deu uma rápida olhada em mim-.
_ Claro, a vontade.
_ Você fica sozinha o tempo todo?
_ Porque a pergunta?
_ Ah, sei lá. Não te vejo com nenhuma amiga.
_ Você não sai pra fora de casa.
_ Eu saio, mais nunca te vi.
_ Eu cheguei a pouco tempo aqui, lembra?
_ Sem nenhuma amiga?
_ Tenho alguns.
_ Quem?
_ A Luana, o Gabriel..
_ Só eles?
_ Só..
_ E eles não moram aqui no condomínio?
_ Não.
_ Quando você vai tirar o gesso?
_ Daqui a alguns dias, graças a Deus.
_Ah, que bom então ''cara''.
_Posso dar uma sugestão? -tomei a liberdade de dizer-.
_Claro que sim, a vontade.
_ Tira esse óculos, você fica mais legal sem eles.
_ Sério? -ele olhou no espelinho.
_ É...
_ Ta melhor?
_ Haham, gosto de você assim, sem eles. Seus olhos são... -parei-.
_ São?
_ Lindos. -Ele não olhou pra mim, mais vi que deu um sorriso-.
_ Então, chegamos?
_ Nossa...sim! -O tempo ao lado dele voava.
Nós dois descemos do carro, a hípica estava vazia somente Milena estava ali.
_Oi Milena. -Falei me encostando na cerca do estabulo.
_Sophia? Oi, quanto tempo. -Ela levantou e se aproximou de nós.
_Pois é, quebrei o braço e ficou meio complicado vir aqui.
_O Gabriel me contou, mas agora tá tudo bem né? -Ela olhava a todo instante pra Luan.
_Tá sim.
_Eu acho que conheço seu amigo. -Ela riu.
_Ah, desculpa! Esse é o Luan e Luan essa é a Milena.
Os dois apertaram as mãos.
_Então Milena, cadê o Argus? Quero andar um pouco com ele!
_Tá do outro lado, vamos lá. Ah Sophia em março vai ter uma competição em Curitiba a nível nacional e por incrível que parece tão dizendo que o valor do prêmio vai ser muito bom, você vai participar não é? -Milena perguntou enquanto caminhávamos até onde Argus estava.
_Nossa isso é ótimo! Acho que vai dar tempo de treinar bastante.
_Com certeza!
_Argus! Oi rapaz, que saudade de você. -Corri até ele e passei a mão sobre sua crina.
Puxei o trinco da grade que o mantinha fechado e a empurrei, puxei Argus pelas rédias o levando pra fora.
_Você não pode andar a cavalo! -Luan falou sério, olhando pra mim.
_Não vai acontecer nada, eu não vou correr! Não vou fazer nada que possa me prejudicar. -Olhei do mesmo jeito que ele.
_Não Sophia, é sério e se você cair? Tudo bem que a culpa não ia ser minha -ele riu- mas eu ia me sentir responsável.
_Mas Luan não vai acontecer nada, eu não vou cair, não vou me machucar, já estou acostumada com o hipismo!
_Não de braço quebrado.
_Olha, me desculpa mas eu vou e pronto. -Falei e continuei a puxar Argus.
_Oh muié teimosa. Deixa eu pelo menos ir com você.
_Tudo bem então... -Se fosse outra pessoa eu iria discutir até o último instante e iria sozinha, mas queria ficar perto de Luan, talvez pudéssemos ser amigos.
_Sobi primeiro. -Luan falou.
Apenas subi e ele logo em seguida, nossos corpos ficaram colocados e ele segurou as rédias.
_A gente pode ir ali? Eu gosto dessa parte verde. -Apontei pro lado.
_Vamos sim. Sem querer ser indiscreto, mas o que você faz com o dinheiro que ganha nas competições? -Luan perguntou e percebi que estava sem graça em me perguntar isso.
_Ah não tem problema. Na verdade eu não fico com o dinheiro pra mim, eu faço doação pra instituições de caridades.
_Sério? Nossa, que legal isso. Parabéns pela atitude! -Vi que ele foi sincero.
_Obrigado, um certo anjo que eu admiro muito foi quem me ensinou isso. -Sorri.
_Anjo? -Luan perguntou surpreso.
_Sim, na verdade foi você.
No instante em que disse isso Luan fez com que Argus parasse e no susto me virei pra trás ficando com o rosto muito próximo ao dele.
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http://www.facebook.com/pages/Fanfic-Eu-acreditava-que-nada-iria-mudar/443539549049263 o page da fic!!
Ooooi! Bom, postei dois capítulos hoje e esse ultimo hein?? O que vai acontecer???
Seis comentários e nós postamos mais um... Espero que gostem!
_ Sophia, sou eu.. Gabriel.
_ Oi Gabriel.
_ Então, está fazendo o que?
_ Tô indo pra hípica por que?
_ Ah, tudo bem.. Queria chama-lá pra ir na sorveteria..
_ Amanhã se der, vamos ok? -disse com pressa para desligar o celular.
_ Ok. - Disse sem graça.
Peguei o celular e desliguei, não queria que eu alguém me incomodasse mais uma vez.
_ O que você ia dizer? -disse tentando voltar ao assunto.
_ Eu ia dizer que você está pisando em cima do vestido da minha irmã. -Ele falou sem graça-.
_Ah..-disse sem graça-. Desculpa, tô ele aqui -peguei e o entreguei. Fiquei com medo da expressão, que eu mostrara. Estava indignada comigo mesmo-.
_ Então, que hípica você vai?
_ Naquela perto do Quintino -shopping-.
_ Acho que sei onde é..
_ Posso te fazer uma pergunta?
_ Pode sim...
_ Você age assim comigo, por...peso na consciência? -disse pausadamente.
_ Claro que não, faço isso...porque quero, não estou com peso na consciência...você disse que está tudo bem, então acho que está tudo bem mesmo. -ele olhava para a estrada-. Posso perguntar agora? -ele deu uma rápida olhada em mim-.
_ Claro, a vontade.
_ Você fica sozinha o tempo todo?
_ Porque a pergunta?
_ Ah, sei lá. Não te vejo com nenhuma amiga.
_ Você não sai pra fora de casa.
_ Eu saio, mais nunca te vi.
_ Eu cheguei a pouco tempo aqui, lembra?
_ Sem nenhuma amiga?
_ Tenho alguns.
_ Quem?
_ A Luana, o Gabriel..
_ Só eles?
_ Só..
_ E eles não moram aqui no condomínio?
_ Não.
_ Quando você vai tirar o gesso?
_ Daqui a alguns dias, graças a Deus.
_Ah, que bom então ''cara''.
_Posso dar uma sugestão? -tomei a liberdade de dizer-.
_Claro que sim, a vontade.
_ Tira esse óculos, você fica mais legal sem eles.
_ Sério? -ele olhou no espelinho.
_ É...
_ Ta melhor?
_ Haham, gosto de você assim, sem eles. Seus olhos são... -parei-.
_ São?
_ Lindos. -Ele não olhou pra mim, mais vi que deu um sorriso-.
_ Então, chegamos?
_ Nossa...sim! -O tempo ao lado dele voava.
Nós dois descemos do carro, a hípica estava vazia somente Milena estava ali.
_Oi Milena. -Falei me encostando na cerca do estabulo.
_Sophia? Oi, quanto tempo. -Ela levantou e se aproximou de nós.
_Pois é, quebrei o braço e ficou meio complicado vir aqui.
_O Gabriel me contou, mas agora tá tudo bem né? -Ela olhava a todo instante pra Luan.
_Tá sim.
_Eu acho que conheço seu amigo. -Ela riu.
_Ah, desculpa! Esse é o Luan e Luan essa é a Milena.
Os dois apertaram as mãos.
_Então Milena, cadê o Argus? Quero andar um pouco com ele!
_Tá do outro lado, vamos lá. Ah Sophia em março vai ter uma competição em Curitiba a nível nacional e por incrível que parece tão dizendo que o valor do prêmio vai ser muito bom, você vai participar não é? -Milena perguntou enquanto caminhávamos até onde Argus estava.
_Nossa isso é ótimo! Acho que vai dar tempo de treinar bastante.
_Com certeza!
_Argus! Oi rapaz, que saudade de você. -Corri até ele e passei a mão sobre sua crina.
Puxei o trinco da grade que o mantinha fechado e a empurrei, puxei Argus pelas rédias o levando pra fora.
_Você não pode andar a cavalo! -Luan falou sério, olhando pra mim.
_Não vai acontecer nada, eu não vou correr! Não vou fazer nada que possa me prejudicar. -Olhei do mesmo jeito que ele.
_Não Sophia, é sério e se você cair? Tudo bem que a culpa não ia ser minha -ele riu- mas eu ia me sentir responsável.
_Mas Luan não vai acontecer nada, eu não vou cair, não vou me machucar, já estou acostumada com o hipismo!
_Não de braço quebrado.
_Olha, me desculpa mas eu vou e pronto. -Falei e continuei a puxar Argus.
_Oh muié teimosa. Deixa eu pelo menos ir com você.
_Tudo bem então... -Se fosse outra pessoa eu iria discutir até o último instante e iria sozinha, mas queria ficar perto de Luan, talvez pudéssemos ser amigos.
_Sobi primeiro. -Luan falou.
Apenas subi e ele logo em seguida, nossos corpos ficaram colocados e ele segurou as rédias.
_A gente pode ir ali? Eu gosto dessa parte verde. -Apontei pro lado.
_Vamos sim. Sem querer ser indiscreto, mas o que você faz com o dinheiro que ganha nas competições? -Luan perguntou e percebi que estava sem graça em me perguntar isso.
_Ah não tem problema. Na verdade eu não fico com o dinheiro pra mim, eu faço doação pra instituições de caridades.
_Sério? Nossa, que legal isso. Parabéns pela atitude! -Vi que ele foi sincero.
_Obrigado, um certo anjo que eu admiro muito foi quem me ensinou isso. -Sorri.
_Anjo? -Luan perguntou surpreso.
_Sim, na verdade foi você.
No instante em que disse isso Luan fez com que Argus parasse e no susto me virei pra trás ficando com o rosto muito próximo ao dele.
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http://www.facebook.com/pages/Fanfic-Eu-acreditava-que-nada-iria-mudar/443539549049263 o page da fic!!
Ooooi! Bom, postei dois capítulos hoje e esse ultimo hein?? O que vai acontecer???
Seis comentários e nós postamos mais um... Espero que gostem!
ɞ Capítulo Dezoito ʚ
Durante o almoço, eu começava a olhar aquela família... Feliz e perfeita. Todas as noites, eu sonhava com algo assim, ter uma família como aquela, não pelos bens materiais que eles possuíam e sim pelo amor deles.
_ Pensando em que? -Disse Luan interrompendo meus pensamentos.
_ Nada exatamente -Menti.
_ Estava muito concentrada. -Bruna reparou.
_ Não é nada de muito importante, estava fazendo alguns planos para hoje a tarde.
_ E o que você vai fazer? -Bruna disse. -Reparei que Marizete e Amarildo, só observavam nossa conversa.
_ Estava pensando em visitar a hípica hoje, ver se Argus está bem... -sorri timidamente-.
_ É seu mesmo?
_ Sim. -disse colocando o garfo na boca-.
_ Bem que eu queria ir com você hoje, mais não vou poder ir mesmo. -disse ela com sorriso torto.
_ Sem problemas Bruna, um dia desses te levo lá, tenho certeza que você vai gostar.
Apesar do braço quebrado, não tinha muitas tantas dificuldades como no começo. Acabamos de almoçar e fomos comer a sobremesa -que eu levei-. Eles disseram que gostaram, estava realmente muito boa, tinha que agradecer Maria por isso.
_ Muito obrigada por ter vindo Sophia. Esperamos que tenha aceitado nosso pedido de desculpas. -Disse Marizete segurando minhas mãos.
_ Eu quem agradeço Marizete, e eu aceitei o pedido faz tempo viu? -Disse sorrindo.
Me despedi e fui direto pra casa, enquanto caminhava ouvi alguém chamar por mim, quando me virei fiquei surpresa por ser Luan.
_Oi. -Disse envergonhada.
_Saiu com pressa de casa, nem ouviu eu chamar da primeira vez.
_Me desculpa, só estou com uma pouco de pressa...
_Pra onde você vai?
_Vou para hípica, vamos?
_Claro.
_Só preciso passar em casa antes, pode ser?
No curto caminho de casa, o silêncio dominava. De certa forma, eu tinha tantas coisas para perguntar, tantas curiosidades, porém quando eu chegava perto dele eu não me lembrava mais de nada.
_ Você poderia esperar aqui, enquanto eu vou lá para o meu quarto? -disse quando estava na sala.
_ Haham. . -Ele falou estralando os dedos.
Subi as escadas correndo, cheguei no meu quarto e fui direto para o espelho, queria ver se estava apresentável. Decidi trocar de camiseta, coloquei uma vermelha que eu adorava, coloquei um short jeans e minha bota de montaria. Passei um gloss e desci, antes de descer, mais uma vez olhei no espelho. Enquanto desci -sem fazer barulho dessa vez- eu vi que ele estava olhando para uma foto.
_ Ei, não olha isso! -disse rindo, tomando a foto da sua mão.
_ Mas por que? -Disse ele tentando pegar de volta a foto.
_ Estou um desastre nessa foto.
_ Quantos anos você tinha?
_Quinze. -Disse olhando a foto.
_Você estava apresentável. -ele disse rindo, fazendo o som de sua risada tomar conta da sala.
_Por favor, você está me deixando constrangida.
_ Que isso cara, ta legalzinha. -Reparei que ele repetia muitas vezes a palavra ''cara'' enquanto conversávamos-.
_ Pensando bem, vou por essa foto lá no meu quarto. -falei enquanto saíamos-
_ Você estava chorando, na foto?
_ É, estava. Foi em um campeonato que eu ganhei em segundo lugar -olhei para qualquer lado, menos para ele-.
_ Não é todas que podemos vencer, certo? -Estremeci quando ele colocou a mão em meu ombro-.
Entramos em um carro, diferente do de hoje de manhã, não entendo muito bem disso. Mas se eu não estiver errada, esse carro era um porsche.
_ Não repara a bagunça. -disse ele jogando uma camiseta no banco de trás-.
_ É que você não viu o meu carro.
_ E você dirige?
_ Se eu disse que tenho carro né? -acabei rindo-.
_ Você poderia muito bem ter o carro e não saber dirigir né boba? -ele disse com a tentativa em vão de falar sério.-
_ Eu sei, só estava brincando -sorri-. Posso ver o que você estava escutando?
_ Ah.. -ele colocou a mão no rádio-. acho que você não vai gostar.
_ Deixa eu escutar primeiro, -disse apertando o 'play'-. A música tinha um ritmo bom, era romântica. Não conhecia quem cantava, nem o nome da música -eu era péssima para reconhecer músicas internacionais-.
_ Just a Kiss. -disse ele vendo que eu estava tentando reconhecer quem cantava.
_ Oi?
_ Just a Kiss, esse é o nome da música.
_ Deu pra ver que a letra é bonita.
_ Já vi a tradução, é mesmo.
_ Gostei de um trecho...
_ Você fala inglês?
_ Haham, da pra me virar bem.
_ Qual trecho você gostou?
_ I know it's time to leave, but you'll be in mu dreams toninght. -ao falar, ele me olhou com o rosto com a expressão de interrogação-. Significa : Eu sei que é hora de partir, mais você estará nos meus sonhos.. hoje á noite.
Não esperava que ele ficasse quieto, em silêncio. Isso me deixou constrangida, quando ele resolveu falar algo, meu celular toca.
_ Pensando em que? -Disse Luan interrompendo meus pensamentos.
_ Nada exatamente -Menti.
_ Estava muito concentrada. -Bruna reparou.
_ Não é nada de muito importante, estava fazendo alguns planos para hoje a tarde.
_ E o que você vai fazer? -Bruna disse. -Reparei que Marizete e Amarildo, só observavam nossa conversa.
_ Estava pensando em visitar a hípica hoje, ver se Argus está bem... -sorri timidamente-.
_ É seu mesmo?
_ Sim. -disse colocando o garfo na boca-.
_ Bem que eu queria ir com você hoje, mais não vou poder ir mesmo. -disse ela com sorriso torto.
_ Sem problemas Bruna, um dia desses te levo lá, tenho certeza que você vai gostar.
Apesar do braço quebrado, não tinha muitas tantas dificuldades como no começo. Acabamos de almoçar e fomos comer a sobremesa -que eu levei-. Eles disseram que gostaram, estava realmente muito boa, tinha que agradecer Maria por isso.
_ Muito obrigada por ter vindo Sophia. Esperamos que tenha aceitado nosso pedido de desculpas. -Disse Marizete segurando minhas mãos.
_ Eu quem agradeço Marizete, e eu aceitei o pedido faz tempo viu? -Disse sorrindo.
Me despedi e fui direto pra casa, enquanto caminhava ouvi alguém chamar por mim, quando me virei fiquei surpresa por ser Luan.
_Oi. -Disse envergonhada.
_Saiu com pressa de casa, nem ouviu eu chamar da primeira vez.
_Me desculpa, só estou com uma pouco de pressa...
_Pra onde você vai?
_Vou para hípica, vamos?
_Claro.
_Só preciso passar em casa antes, pode ser?
No curto caminho de casa, o silêncio dominava. De certa forma, eu tinha tantas coisas para perguntar, tantas curiosidades, porém quando eu chegava perto dele eu não me lembrava mais de nada.
_ Você poderia esperar aqui, enquanto eu vou lá para o meu quarto? -disse quando estava na sala.
_ Haham. . -Ele falou estralando os dedos.
Subi as escadas correndo, cheguei no meu quarto e fui direto para o espelho, queria ver se estava apresentável. Decidi trocar de camiseta, coloquei uma vermelha que eu adorava, coloquei um short jeans e minha bota de montaria. Passei um gloss e desci, antes de descer, mais uma vez olhei no espelho. Enquanto desci -sem fazer barulho dessa vez- eu vi que ele estava olhando para uma foto.
_ Ei, não olha isso! -disse rindo, tomando a foto da sua mão.
_ Mas por que? -Disse ele tentando pegar de volta a foto.
_ Estou um desastre nessa foto.
_ Quantos anos você tinha?
_Quinze. -Disse olhando a foto.
_Você estava apresentável. -ele disse rindo, fazendo o som de sua risada tomar conta da sala.
_Por favor, você está me deixando constrangida.
_ Que isso cara, ta legalzinha. -Reparei que ele repetia muitas vezes a palavra ''cara'' enquanto conversávamos-.
_ Pensando bem, vou por essa foto lá no meu quarto. -falei enquanto saíamos-
_ Você estava chorando, na foto?
_ É, estava. Foi em um campeonato que eu ganhei em segundo lugar -olhei para qualquer lado, menos para ele-.
_ Não é todas que podemos vencer, certo? -Estremeci quando ele colocou a mão em meu ombro-.
Entramos em um carro, diferente do de hoje de manhã, não entendo muito bem disso. Mas se eu não estiver errada, esse carro era um porsche.
_ Não repara a bagunça. -disse ele jogando uma camiseta no banco de trás-.
_ É que você não viu o meu carro.
_ E você dirige?
_ Se eu disse que tenho carro né? -acabei rindo-.
_ Você poderia muito bem ter o carro e não saber dirigir né boba? -ele disse com a tentativa em vão de falar sério.-
_ Eu sei, só estava brincando -sorri-. Posso ver o que você estava escutando?
_ Ah.. -ele colocou a mão no rádio-. acho que você não vai gostar.
_ Deixa eu escutar primeiro, -disse apertando o 'play'-. A música tinha um ritmo bom, era romântica. Não conhecia quem cantava, nem o nome da música -eu era péssima para reconhecer músicas internacionais-.
_ Just a Kiss. -disse ele vendo que eu estava tentando reconhecer quem cantava.
_ Oi?
_ Just a Kiss, esse é o nome da música.
_ Deu pra ver que a letra é bonita.
_ Já vi a tradução, é mesmo.
_ Gostei de um trecho...
_ Você fala inglês?
_ Haham, da pra me virar bem.
_ Qual trecho você gostou?
_ I know it's time to leave, but you'll be in mu dreams toninght. -ao falar, ele me olhou com o rosto com a expressão de interrogação-. Significa : Eu sei que é hora de partir, mais você estará nos meus sonhos.. hoje á noite.
Não esperava que ele ficasse quieto, em silêncio. Isso me deixou constrangida, quando ele resolveu falar algo, meu celular toca.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Dezessete ʚ
Luan ligou o som do carro e deixou tocando algumas músicas internacionais bem animadas. Minutos depois chegamos ao condomínio, Luan deixou Bruna em sua casa e logo depois parou em frente a minha.
_Me passa seu número. -Ele falou quando parou o carro.
_Passo sim.
_Toma, anota o seu aqui e me passa o seu que eu salvo o meu. -Luan falou me passando seu iphone que era igual ao meu, a diferença era a capa e seu protetor de tela que era a foto de sua família.
_Pronto! -Ele me devolveu o celular.
_Pronto também. -O entreguei o iphone.
_Sophia Bonnier. -Luan lia o meu nome.
_É, coloquei o sobrenome pra você saber quem é.
_Boa ideia, quando tiver indo me liga que eu venho te ajudar a levar a sobremesa. -Luan falou quando eu estava saindo do carro.
_Não precisa, é sério mes...
_Ou você liga, ou eu vou ficar aqui esperando até você sair dai de dentro.
_Tudo bem, eu ligo. -Saí do carro e acenei antes de entrar dentro de casa.
Abri a porta e joguei a bolsa em cima do sofá, fui até a cozinha e me certifiquei de que o pudim estava em perfeito estado.
Falei com Maria, que arrumava nossa casa pra tirar a tarde de folga e ficar um pouco com os filhos. Subi pro meu quarto e fui direto tomar um banho, fiz um coque no cabelo pra valorizar o ondulado quando estivesse solto, coloquei uma saia longa florida e uma camiseta branca, escolhi uma rasteirinha delicada.
Passei apenas rímel e um gloss, soltei os cabelos e desci. Peguei o pudim na geladeira e liguei pra Luan que atendeu rápido e disse que já estava indo, cinco minutos depois ele bateu na porta.
_O que é pra eu levar? -Ele disse depois que eu abri a porta, dando espaço pra ele passar.
_Esse pudim aqui.
_Então vamos? Tô com fome! -Luan riu e nós saímos da minha casa.
No curto caminho até a sua casa fomos calados, ele abriu a porta e entramos. Era excessivamente estranho mas ao mesmo tempo bom estar ali.
_Que bom que você veio Sophia! Seja bem vinda. -Marizete cruzou a porta e se aproximou, me abraçando gentilmente.
_Obrigada Marizete!
_Vem estamos lá fora te esperando. -Ela falou.
Vi que Luan foi colocar o pudim na geladeira e acompanhei Marizete. O almoço estava na aérea externa perto da piscina, Bruna e Amarildo conversavam quando nós chegamos.
Eu estava me sentindo completamente sem graça, mas tentei disfarçar.
_Oi Bruna, oi Amarildo! -Falei parando em frente aos dois.
_Oi Sophia! -Bruna me deu um beijo no rosto.
_Oi, que bom que veio! Nosso pedido oficial de desculpas! -Amarildo colocou a mão no meu ombro.
_Ah, por favor eu nem me lembro mais disso. Está mais do que desculpado. -Falei sorrindo.
_Então vamos almoçar? -Marizete nos chamou.
Concordamos e fomos almoçar, nos sentamos e a mesa estava repleta de coisas.
_Então Sophia, você morava onde antes de se mudar? -Bruna perguntou durante o almoço.
_Morava no Rio de Janeiro, em Copacabana exatamente. -Respondi.
_E por que vocês se mudaram pra cá? -Dessa vez foi Luan quem perguntou.
_Meu pai vai construir um shopping aqui.
_Seu pai é empresário? -Amarildo perguntou.
_Na verdade ele era diretor geral de uma empresa de construção civil, ele é formado em engenharia e administração ai apareceu essa oportunidade e nós nos mudamos pra cá.
_Parem de fazer tantas perguntas a Sophia, isso não é um interrogatório. Ela praticamente não comeu nada ainda! -Marizete falava de um jeito divertido.
_Ah, podem perguntar eu demoro um pouco mesmo pra almoçar por causa do braço. -Tentei justificar.
_Eu te ajudo! -Luan riu e pegou o garfo da minha mão.
_Luan!
_Sophia! -Ele colocou comida no garfo e o levou até a minha boca.
Ele fez isso várias vezes, argumentando que era sua obrigação me ajudar. Senti que fiquei vermelha quando todos riram daquela cena, Luan colocando comida na minha boca.
_A Bruna comentou que você é amazona e que compete Sophia, é verdade? -Dessa vez Marizete perguntou.
_É sim, tirando a veterinária, ser amazona é o que eu mais gosto de fazer.
_Já participou de muitas competições e ganhou muitos prêmios?
_Várias, já fui duas vezes campeã internacional, seis vezes campeã brasileira, e treze campeã estadual, fora outros torneios que eu já participei.
_Uau! -Luan falou.
_Pena que o hipismo no Brasil não é um esporte muito valorizado.
_Realmente, vocês chegam a receber alguma quantia em dinheiro nas competições? -Marizete perguntou.
_Nos campeonatos estaduais é uma quantia simbólica, quando é um campeonato envolvendo competidores de todo o Brasil é um pouco melhor mas as internacionais são ótimas, é uma quantia excelente.
_Você começou com quantos anos? -Bruna perguntou.
_Onze.
_Seus pais devem ter muito orgulho de você! -Marizete falou.
_É, acho que sim. -Sorri sem graça.
_E, falou que não podia perguntar e tá enchendo a Sophi de perguntas! -Luan olhou pra sua mãe.
_Sophi e Luan! Vocês dois parecem se dar bem! -Marizete olhou pra nós dois.
_Eles formam um casal lindo! -Bruna falou e senti minhas bochechas arderem de vergonha.
___________________________________________________________
Oi leitoras! Primeiro, gostaria de dar as boas vindas as leitoras novas e segundo, agradecer aos comentários!!
O blog tá de cara nova, gostaram?
Então... Comentem? 4 comentários e eu posto mais um.
♥
_Me passa seu número. -Ele falou quando parou o carro.
_Passo sim.
_Toma, anota o seu aqui e me passa o seu que eu salvo o meu. -Luan falou me passando seu iphone que era igual ao meu, a diferença era a capa e seu protetor de tela que era a foto de sua família.
_Pronto! -Ele me devolveu o celular.
_Pronto também. -O entreguei o iphone.
_Sophia Bonnier. -Luan lia o meu nome.
_É, coloquei o sobrenome pra você saber quem é.
_Boa ideia, quando tiver indo me liga que eu venho te ajudar a levar a sobremesa. -Luan falou quando eu estava saindo do carro.
_Não precisa, é sério mes...
_Ou você liga, ou eu vou ficar aqui esperando até você sair dai de dentro.
_Tudo bem, eu ligo. -Saí do carro e acenei antes de entrar dentro de casa.
Abri a porta e joguei a bolsa em cima do sofá, fui até a cozinha e me certifiquei de que o pudim estava em perfeito estado.
Falei com Maria, que arrumava nossa casa pra tirar a tarde de folga e ficar um pouco com os filhos. Subi pro meu quarto e fui direto tomar um banho, fiz um coque no cabelo pra valorizar o ondulado quando estivesse solto, coloquei uma saia longa florida e uma camiseta branca, escolhi uma rasteirinha delicada.
Passei apenas rímel e um gloss, soltei os cabelos e desci. Peguei o pudim na geladeira e liguei pra Luan que atendeu rápido e disse que já estava indo, cinco minutos depois ele bateu na porta.
_O que é pra eu levar? -Ele disse depois que eu abri a porta, dando espaço pra ele passar.
_Esse pudim aqui.
_Então vamos? Tô com fome! -Luan riu e nós saímos da minha casa.
No curto caminho até a sua casa fomos calados, ele abriu a porta e entramos. Era excessivamente estranho mas ao mesmo tempo bom estar ali.
_Que bom que você veio Sophia! Seja bem vinda. -Marizete cruzou a porta e se aproximou, me abraçando gentilmente.
_Obrigada Marizete!
_Vem estamos lá fora te esperando. -Ela falou.
Vi que Luan foi colocar o pudim na geladeira e acompanhei Marizete. O almoço estava na aérea externa perto da piscina, Bruna e Amarildo conversavam quando nós chegamos.
Eu estava me sentindo completamente sem graça, mas tentei disfarçar.
_Oi Bruna, oi Amarildo! -Falei parando em frente aos dois.
_Oi Sophia! -Bruna me deu um beijo no rosto.
_Oi, que bom que veio! Nosso pedido oficial de desculpas! -Amarildo colocou a mão no meu ombro.
_Ah, por favor eu nem me lembro mais disso. Está mais do que desculpado. -Falei sorrindo.
_Então vamos almoçar? -Marizete nos chamou.
Concordamos e fomos almoçar, nos sentamos e a mesa estava repleta de coisas.
_Então Sophia, você morava onde antes de se mudar? -Bruna perguntou durante o almoço.
_Morava no Rio de Janeiro, em Copacabana exatamente. -Respondi.
_E por que vocês se mudaram pra cá? -Dessa vez foi Luan quem perguntou.
_Meu pai vai construir um shopping aqui.
_Seu pai é empresário? -Amarildo perguntou.
_Na verdade ele era diretor geral de uma empresa de construção civil, ele é formado em engenharia e administração ai apareceu essa oportunidade e nós nos mudamos pra cá.
_Parem de fazer tantas perguntas a Sophia, isso não é um interrogatório. Ela praticamente não comeu nada ainda! -Marizete falava de um jeito divertido.
_Ah, podem perguntar eu demoro um pouco mesmo pra almoçar por causa do braço. -Tentei justificar.
_Eu te ajudo! -Luan riu e pegou o garfo da minha mão.
_Luan!
_Sophia! -Ele colocou comida no garfo e o levou até a minha boca.
Ele fez isso várias vezes, argumentando que era sua obrigação me ajudar. Senti que fiquei vermelha quando todos riram daquela cena, Luan colocando comida na minha boca.
_A Bruna comentou que você é amazona e que compete Sophia, é verdade? -Dessa vez Marizete perguntou.
_É sim, tirando a veterinária, ser amazona é o que eu mais gosto de fazer.
_Já participou de muitas competições e ganhou muitos prêmios?
_Várias, já fui duas vezes campeã internacional, seis vezes campeã brasileira, e treze campeã estadual, fora outros torneios que eu já participei.
_Uau! -Luan falou.
_Pena que o hipismo no Brasil não é um esporte muito valorizado.
_Realmente, vocês chegam a receber alguma quantia em dinheiro nas competições? -Marizete perguntou.
_Nos campeonatos estaduais é uma quantia simbólica, quando é um campeonato envolvendo competidores de todo o Brasil é um pouco melhor mas as internacionais são ótimas, é uma quantia excelente.
_Você começou com quantos anos? -Bruna perguntou.
_Onze.
_Seus pais devem ter muito orgulho de você! -Marizete falou.
_É, acho que sim. -Sorri sem graça.
_E, falou que não podia perguntar e tá enchendo a Sophi de perguntas! -Luan olhou pra sua mãe.
_Sophi e Luan! Vocês dois parecem se dar bem! -Marizete olhou pra nós dois.
_Eles formam um casal lindo! -Bruna falou e senti minhas bochechas arderem de vergonha.
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Oi leitoras! Primeiro, gostaria de dar as boas vindas as leitoras novas e segundo, agradecer aos comentários!!
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Dezesseis ʚ
Me despedi de Bruna e voltei pra minha casa, sorrindo exageradamente pra tudo a minha volta. Queria ir até a hípica mas já estava ficando tarde, precisava ver Argus e conversar com Milena mas deixei isso pra outro dia. Arrumei algumas coisas no meu quarto, pedia a Maria pra fazer um pudim e fiquei sozinha vendo o tempo passar. Meus pais chegaram tarde e praticamente não conversamos.
Acordei no outro dia com o celular despertando, já era hora de ir pra faculdade. Me arrumei, coloquei uma calça jeans, uma camiseta e joguei uma jaqueta por cima do ombro, calcei uma sapatilha, deixei o cabelo solto, e fiz uma maquiagem bem leve.
Desci pra tomar café e vi que meus pais ainda dormiam, pouco depois alguém bateu na porta.
_Bom dia. -Falei quando abri a porta e vi Luan com carinha de sono.
_Boa madrugada, isso sim! -Ele se aproximou e me deu um beijo no rosto.
_Madrugada... -Ri.
_Vamos? -Ele ria e passava a mão no cabelo.
_Vamos. -Peguei minha bolsa e saí.
_Eu levo. -Luan disse pegando a bolsa e segurando-a.
_Não precisa, esse braço tá bom.
_Não, eu levo, o carro tá do outro lado.
_Vocês tão me mimando muito. -Disse rindo.
Luan concordou e entramos no carro, Bruna estava lá dentro nos esperando.
_Oi Sophia!
_Oi Bruna!
Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que Luan puxou assunto.
_Sophia, seu pai ainda tá muito bravo comigo?
_Acho que não, foi coisa de momento.
_Eu quero conhecer a hípica, lá fica muito cheio?
_Eu só fui lá uma vez e estava vazio, acho que hoje a tarde eu vou lá, se quiser ir...
_Acho que vou sim.
_Também iria se não tivesse combinado de sair com a Gabi hoje a tarde. -Bruna falou.
_A gente combina e nós vamos outro dia.
_O que vai ser de sobremesa hoje Sophia? Você tem cara de que não sabe cozinhar! -Ela riu.
_Eu sei sim! Mas tive que pedir a moça que trabalha lá em casa pra fazer, não é fácil cozinhar quando um braço está inutilizável. -Ri.- Mas vai ser pudim, espero que vocês gostem.
_O Luan ama pudim! -Bruna olhou pra ele.
_Seu irmão ama creme de abacate, isso sim! -Falei por impulso e os dois olharam pra mim, sem entender absolutamente nada.
Meu celular me salvou, Gabriel estava me ligando queria me levar pra faculdade avisei que já estava indo e nos falávamos lá.
Ninguém mais tocou no assunto, pouco depois cheguei na faculdade, Luan disse que passaria ali na hora da saída, me despedi dos dois e saí do carro.
Parei e coloquei a bolsa sobre os meus pés, tentando arrumar minha jaqueta que caia, Gabriel apareceu do nada e me assustou.
_Bom dia! -Ele me deu um beijo no rosto.
_Bom dia!
_E ai, veio de carona com quem? -Ele falava e pegava minha bolsa.
_Vim com um vizinho, e pode deixar que eu levo a bolsa. -Ri.
_Não, eu levo.
_Tudo bem.
_Daqui duas semanas é meu aniversário e eu quero muito que você vá. -Gabriel falava enquanto íamos pra sala de aula.
_É claro que eu vou! Você foi meu primeiro amigo aqui, onde vai ser?
_Vou comemorar em uma boate bem famosa aqui, quando estiver mais perto eu te falo tudo.
_Ótimo!
Caminhamos até a minha sala, onde Gabriel deixou minha bolsa sobre a mesa e saiu. As aulas passaram um pouco devagar, e no fim delas Gabriel estava novamente me esperando e me acompanhou até a saída. Pouco depois Luan chegou com Bruna e fomos embora.
_Animada pro almoço? -Luan perguntou.
_Claro! -Respondi visivelmente animada.
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Prometi e tá ai mais um capítulo depois dos comentários, mas por favor comentem só uma vez ok? haha
E ai, o que vocês acham que vai acontecer nesse almoço? E o que vocês querem que aconteça?
Quatro comentários e eu posto mais um...
Beijo
Acordei no outro dia com o celular despertando, já era hora de ir pra faculdade. Me arrumei, coloquei uma calça jeans, uma camiseta e joguei uma jaqueta por cima do ombro, calcei uma sapatilha, deixei o cabelo solto, e fiz uma maquiagem bem leve.
Desci pra tomar café e vi que meus pais ainda dormiam, pouco depois alguém bateu na porta.
_Bom dia. -Falei quando abri a porta e vi Luan com carinha de sono.
_Boa madrugada, isso sim! -Ele se aproximou e me deu um beijo no rosto.
_Madrugada... -Ri.
_Vamos? -Ele ria e passava a mão no cabelo.
_Vamos. -Peguei minha bolsa e saí.
_Eu levo. -Luan disse pegando a bolsa e segurando-a.
_Não precisa, esse braço tá bom.
_Não, eu levo, o carro tá do outro lado.
_Vocês tão me mimando muito. -Disse rindo.
Luan concordou e entramos no carro, Bruna estava lá dentro nos esperando.
_Oi Sophia!
_Oi Bruna!
Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que Luan puxou assunto.
_Sophia, seu pai ainda tá muito bravo comigo?
_Acho que não, foi coisa de momento.
_Eu quero conhecer a hípica, lá fica muito cheio?
_Eu só fui lá uma vez e estava vazio, acho que hoje a tarde eu vou lá, se quiser ir...
_Acho que vou sim.
_Também iria se não tivesse combinado de sair com a Gabi hoje a tarde. -Bruna falou.
_A gente combina e nós vamos outro dia.
_O que vai ser de sobremesa hoje Sophia? Você tem cara de que não sabe cozinhar! -Ela riu.
_Eu sei sim! Mas tive que pedir a moça que trabalha lá em casa pra fazer, não é fácil cozinhar quando um braço está inutilizável. -Ri.- Mas vai ser pudim, espero que vocês gostem.
_O Luan ama pudim! -Bruna olhou pra ele.
_Seu irmão ama creme de abacate, isso sim! -Falei por impulso e os dois olharam pra mim, sem entender absolutamente nada.
Meu celular me salvou, Gabriel estava me ligando queria me levar pra faculdade avisei que já estava indo e nos falávamos lá.
Ninguém mais tocou no assunto, pouco depois cheguei na faculdade, Luan disse que passaria ali na hora da saída, me despedi dos dois e saí do carro.
Parei e coloquei a bolsa sobre os meus pés, tentando arrumar minha jaqueta que caia, Gabriel apareceu do nada e me assustou.
_Bom dia! -Ele me deu um beijo no rosto.
_Bom dia!
_E ai, veio de carona com quem? -Ele falava e pegava minha bolsa.
_Vim com um vizinho, e pode deixar que eu levo a bolsa. -Ri.
_Não, eu levo.
_Tudo bem.
_Daqui duas semanas é meu aniversário e eu quero muito que você vá. -Gabriel falava enquanto íamos pra sala de aula.
_É claro que eu vou! Você foi meu primeiro amigo aqui, onde vai ser?
_Vou comemorar em uma boate bem famosa aqui, quando estiver mais perto eu te falo tudo.
_Ótimo!
Caminhamos até a minha sala, onde Gabriel deixou minha bolsa sobre a mesa e saiu. As aulas passaram um pouco devagar, e no fim delas Gabriel estava novamente me esperando e me acompanhou até a saída. Pouco depois Luan chegou com Bruna e fomos embora.
_Animada pro almoço? -Luan perguntou.
_Claro! -Respondi visivelmente animada.
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Prometi e tá ai mais um capítulo depois dos comentários, mas por favor comentem só uma vez ok? haha
E ai, o que vocês acham que vai acontecer nesse almoço? E o que vocês querem que aconteça?
Quatro comentários e eu posto mais um...
Beijo
ɞ Capítulo Quinze ʚ
_Oi! Por nada. -Sorri.
_Espera, você é a Sophia não é? -Ela disse apontando meu braço.
_Sim, sou eu mesma! E você é a Bruna irmã do Luan.
_Isso mesmo, então como tá seu braço?
_Já tem quase duas semanas, então tô me acostumando com esse gesso horrível.
_Você ainda não foi almoçar com a gente, minha mãe tá esperando a sua visita até hoje. O Luan acha que você não vai por causa do seu pai, eu acho que você está com raiva dele.
_Não -ri-, não é isso! Eu só não quero incomodar.
_A por favor, não seria incomodo. Acho que minha mãe só vai ficar bem com essa situação no dia em que você for almoçar conosco.
_Então eu vou!
_Amanhã, pode ser?
_Combinado!
Na verdade eu estava com vergonha do Luan, na primeira -e única- vez em que nos vimos, as coisas não tinham saído assim, as mil maravilhas, tirando o fato dele ter me atropelado, meu pai piorou bastante as coisas dando um show a parte.
Nós duas voltamos caminhando e conversando até a sua casa, que era antes da minha.
_Vou avisar minha mãe e amanhã você almoça aqui. -Bruna falou parando na porta.
_Posso trazer sobremesa?
Antes dela me responder, a porta abriu e Luan saiu de dentro da casa acompanhado de Dagmar.
_Sophia! Como você tá? Desculpa não ter te procurado pra saber notícias essa semana mas estava em São Paulo. -Luan falava caminhando em minha direção.
_Oi Luan, eu... Eu tô bem. E não tem problema, eu sei que a sua vida é muito corrida. -Sorri ao ver ele.
_Vamos Luan? -Dagmar o chamou.
_Essa é a Dagmar, minha assessora e Dagmar essa é a Sophia, nossa vizinha que eu quase matei. -Luan ria, apontado pra Dagmar e depois apontando pra mim.
Ela apenas sorriu e balançou a mão, ficando no mesmo lugar que estava e mantinha a expressão séria.
_Luan a Sophia aceitou almoçar conosco amanhã! -Bruna falou.
_Ah que bom! Assim minha mãe esquece essa história de uma vez. E tá dando pra fazer as coisas com esse braço? -Luan falou segurando a minha mão, olhando atentamente o gesso.
_Tá melhor do que eu imaginava, só não posso dirigir nem ir pra hípica.
_Hípica? -Bruna perguntou.
_É, eu sou amazona, tenho um cavalo e sempre tô competindo, mas vou ter que ficar um tempo afastada, até porque não tem como meu pai me levar e buscar todo dia.
_E você faz faculdade? -Luan perguntou.
_Faço! -Já estava começando a ficar sem graça com todas aquelas perguntas.
_Então amanhã eu levo você e a Bruna pra faculdade!
_Não precisa, eu vou de táxi.
_Eu faço questão! Até amanhã Sophia. -Luan disse e saiu de lá com Dagmar.
_____________________________________________________________
Oi leitoras lindas!!! Como ontem teve os comentários e eu não postei mais, hoje foram 2 capítulos!!!!
Os comentários são bons porque assim -nós escritoras- podemos saber o que vocês estão achando, o que vocês querem que aconteçam, quais as expectativas de vocês... Então 4 comentários e eu posto o próximo!!
Beijos
_Espera, você é a Sophia não é? -Ela disse apontando meu braço.
_Sim, sou eu mesma! E você é a Bruna irmã do Luan.
_Isso mesmo, então como tá seu braço?
_Já tem quase duas semanas, então tô me acostumando com esse gesso horrível.
_Você ainda não foi almoçar com a gente, minha mãe tá esperando a sua visita até hoje. O Luan acha que você não vai por causa do seu pai, eu acho que você está com raiva dele.
_Não -ri-, não é isso! Eu só não quero incomodar.
_A por favor, não seria incomodo. Acho que minha mãe só vai ficar bem com essa situação no dia em que você for almoçar conosco.
_Então eu vou!
_Amanhã, pode ser?
_Combinado!
Na verdade eu estava com vergonha do Luan, na primeira -e única- vez em que nos vimos, as coisas não tinham saído assim, as mil maravilhas, tirando o fato dele ter me atropelado, meu pai piorou bastante as coisas dando um show a parte.
Nós duas voltamos caminhando e conversando até a sua casa, que era antes da minha.
_Vou avisar minha mãe e amanhã você almoça aqui. -Bruna falou parando na porta.
_Posso trazer sobremesa?
Antes dela me responder, a porta abriu e Luan saiu de dentro da casa acompanhado de Dagmar.
_Sophia! Como você tá? Desculpa não ter te procurado pra saber notícias essa semana mas estava em São Paulo. -Luan falava caminhando em minha direção.
_Oi Luan, eu... Eu tô bem. E não tem problema, eu sei que a sua vida é muito corrida. -Sorri ao ver ele.
_Vamos Luan? -Dagmar o chamou.
_Essa é a Dagmar, minha assessora e Dagmar essa é a Sophia, nossa vizinha que eu quase matei. -Luan ria, apontado pra Dagmar e depois apontando pra mim.
Ela apenas sorriu e balançou a mão, ficando no mesmo lugar que estava e mantinha a expressão séria.
_Luan a Sophia aceitou almoçar conosco amanhã! -Bruna falou.
_Ah que bom! Assim minha mãe esquece essa história de uma vez. E tá dando pra fazer as coisas com esse braço? -Luan falou segurando a minha mão, olhando atentamente o gesso.
_Tá melhor do que eu imaginava, só não posso dirigir nem ir pra hípica.
_Hípica? -Bruna perguntou.
_É, eu sou amazona, tenho um cavalo e sempre tô competindo, mas vou ter que ficar um tempo afastada, até porque não tem como meu pai me levar e buscar todo dia.
_E você faz faculdade? -Luan perguntou.
_Faço! -Já estava começando a ficar sem graça com todas aquelas perguntas.
_Então amanhã eu levo você e a Bruna pra faculdade!
_Não precisa, eu vou de táxi.
_Eu faço questão! Até amanhã Sophia. -Luan disse e saiu de lá com Dagmar.
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Oi leitoras lindas!!! Como ontem teve os comentários e eu não postei mais, hoje foram 2 capítulos!!!!
Os comentários são bons porque assim -nós escritoras- podemos saber o que vocês estão achando, o que vocês querem que aconteçam, quais as expectativas de vocês... Então 4 comentários e eu posto o próximo!!
Beijos
ɞ Capítulo Quatorze ʚ
_ Alô? -Disse muito baixo.
_ Oi Sophia, como você está?
_ Tô bem, Bruno.
_ Acabei de falar com seu pai, ele me disse que você foi atropelada. Você se machucou muito?
_ Bruno, fica tranquilo, está tudo bem... Não foi nada grave, meu pai deve ter dito coisas demais.
_ Você sabe quem atropelou você?
_ Sei -disse olhando para Luan.
_ A pessoa te ajudou, ou fugiu? -Disse preocupado.
_ Me ajudou, Bruno agora eu vou ter que desligar ta? Depois conversarmos, beijos.
_ Tudo bem. Beijos. -disse desligando o telefone.
_ Pode colocar o celular onde estava, fazendo favor? -disse a Luan.
_ Pronto. -disse colocando em cima da mesinha, dessa vez ele não olhou no visor.- Então, acho que vou indo.
_ Tudo bem, até qualquer hora.
_ Até o dia da sua alta, melhor dizendo. -disse sorrindo.
_ Ah é, tudo bem.
_ Qualquer coisa você me liga ok?
_ Ok.
Ele veio até mim e me beijou na testa, sorriu e saiu. Enquanto pensava nas coisas que tinha acabo de acontecer, percebi que ele não tinha me dado seu número.
_ Droga. -disse a mim mesma.
Só iria ficar lá apenas aquela noite, achei desnecessário isso, mas tinha que ficar já que Luan e meu pai insistiram nisso.
No dia seguinte fui embora bem cedo, estava cansada. Liguei para as meninas para dizer que tudo estava bem.
_Quem te atropelou? -Disse Amanda espantada.
_Ele mesmo Amanda, da pra acreditar?
_Caramba, que sorte!
_Sorte por um lado, azar pelo outro.
_Porque?
_Vou ter que ir pra faculdade de braço quebrado, esse não era bem o jeito de causar boa impressão que eu estava querendo.
_Não esquece que logo você tira. -Disse ela rindo.
_Talvez eu vá almoçar ou então jantar na casa dele Amanda, ele mesmo que chamou.
_Uau.
_ Ele disse que era uma forma de pedir desculpa, mas se bem que eu não acredito que eu vá.
_E porque não?
_Não sei, só acho que não agora. Quem sabe depois que eu tirar o gesso do braço, vai ser melhor. E também porque ele não para nessa cidade, muito menos em casa... Então vai ser difícil.
Conversarmos durante muito tempo Dez dias se passaram e não vi nenhum sinal dele por ali, nenhuma movimentação a mais, preferi ficar em casa durante esses dias, evitei encontrar com seus pais e sua irmã não era exatamente uma pessoa timida mas não sei por qual motivo fiquei com vergonha deles.
As aulas começaram na ultima semana de janeiro, não podia negar que estava empolgada e ansiosa pra conhecer a nova faculdade, os novos alunos, talvez encontrasse lá até um novo amor.
_ Bom dia! -Falei encostando no balcão da cozinha.
_ Bom dia querida, animada para o primeiro dia? -Disse minha mãe.
_ É, tirando a parte que eu não queria estar com o braço quebrado. Está tudo bem.
_ Daqui alguns dias você já tira esse gesso. -Disse meu pai me dando um beijo no rosto.
Tomamos o café da manhã juntos hoje. Logo após eles foram pra empresa e eu para a faculdade. Estava cheia de expectativas. Esperava muito conhecer ao menos uma pessoa que se tornasse minha amiga, uma amiga ultimamente estava me fazendo muita falta.
Cheguei na faculdade, era enorme e bem diferente do que eu estava imaginando. Na minha turma os alunos e os professores eram bem agradáveis -eu imaginava que seria ao contrário, pelo menos comigo-.
Sentei na primeira fila do lado da porta, sentei atrás de uma garota chamada Luana e na frente de um rapaz chamado Eduardo.
Acho que porque era o primeiro dia, as aulas passaram rápidas. Cheguei em casa troquei de roupa, almocei -sozinha- e liguei para as meninas para saber como foi as aulas delas e pra falar também das minhas. Como eu não tinha nada pra fazer decidi então sair de casa e dar uma volta pelo condomínio para conhecer as coisas e também as pessoas -já que eu não havia saído muito de casa nos últimos dias-.
O Condomínio era enorme, por onde passava via algumas pessoas que por simpatia me cumprimentavam. Estava chegando perto de um banquinho, quando vi um cachorro... Ele era familiar, era o cachorro que eu desviei no dia do acidente. Logo ele veio ao meu encontro, estava querendo brincar.
_ Oi garotão -disse me agachando e passando a mão na sua cabeça- como você ta hein?
_ Oi...Obrigada por segurar ele pra mim- disse uma garota se aproximando.
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_ Oi Sophia, como você está?
_ Tô bem, Bruno.
_ Acabei de falar com seu pai, ele me disse que você foi atropelada. Você se machucou muito?
_ Bruno, fica tranquilo, está tudo bem... Não foi nada grave, meu pai deve ter dito coisas demais.
_ Você sabe quem atropelou você?
_ Sei -disse olhando para Luan.
_ A pessoa te ajudou, ou fugiu? -Disse preocupado.
_ Me ajudou, Bruno agora eu vou ter que desligar ta? Depois conversarmos, beijos.
_ Tudo bem. Beijos. -disse desligando o telefone.
_ Pode colocar o celular onde estava, fazendo favor? -disse a Luan.
_ Pronto. -disse colocando em cima da mesinha, dessa vez ele não olhou no visor.- Então, acho que vou indo.
_ Tudo bem, até qualquer hora.
_ Até o dia da sua alta, melhor dizendo. -disse sorrindo.
_ Ah é, tudo bem.
_ Qualquer coisa você me liga ok?
_ Ok.
Ele veio até mim e me beijou na testa, sorriu e saiu. Enquanto pensava nas coisas que tinha acabo de acontecer, percebi que ele não tinha me dado seu número.
_ Droga. -disse a mim mesma.
Só iria ficar lá apenas aquela noite, achei desnecessário isso, mas tinha que ficar já que Luan e meu pai insistiram nisso.
No dia seguinte fui embora bem cedo, estava cansada. Liguei para as meninas para dizer que tudo estava bem.
_Quem te atropelou? -Disse Amanda espantada.
_Ele mesmo Amanda, da pra acreditar?
_Caramba, que sorte!
_Sorte por um lado, azar pelo outro.
_Porque?
_Vou ter que ir pra faculdade de braço quebrado, esse não era bem o jeito de causar boa impressão que eu estava querendo.
_Não esquece que logo você tira. -Disse ela rindo.
_Talvez eu vá almoçar ou então jantar na casa dele Amanda, ele mesmo que chamou.
_Uau.
_ Ele disse que era uma forma de pedir desculpa, mas se bem que eu não acredito que eu vá.
_E porque não?
_Não sei, só acho que não agora. Quem sabe depois que eu tirar o gesso do braço, vai ser melhor. E também porque ele não para nessa cidade, muito menos em casa... Então vai ser difícil.
Conversarmos durante muito tempo Dez dias se passaram e não vi nenhum sinal dele por ali, nenhuma movimentação a mais, preferi ficar em casa durante esses dias, evitei encontrar com seus pais e sua irmã não era exatamente uma pessoa timida mas não sei por qual motivo fiquei com vergonha deles.
As aulas começaram na ultima semana de janeiro, não podia negar que estava empolgada e ansiosa pra conhecer a nova faculdade, os novos alunos, talvez encontrasse lá até um novo amor.
_ Bom dia! -Falei encostando no balcão da cozinha.
_ Bom dia querida, animada para o primeiro dia? -Disse minha mãe.
_ É, tirando a parte que eu não queria estar com o braço quebrado. Está tudo bem.
_ Daqui alguns dias você já tira esse gesso. -Disse meu pai me dando um beijo no rosto.
Tomamos o café da manhã juntos hoje. Logo após eles foram pra empresa e eu para a faculdade. Estava cheia de expectativas. Esperava muito conhecer ao menos uma pessoa que se tornasse minha amiga, uma amiga ultimamente estava me fazendo muita falta.
Cheguei na faculdade, era enorme e bem diferente do que eu estava imaginando. Na minha turma os alunos e os professores eram bem agradáveis -eu imaginava que seria ao contrário, pelo menos comigo-.
Sentei na primeira fila do lado da porta, sentei atrás de uma garota chamada Luana e na frente de um rapaz chamado Eduardo.
Acho que porque era o primeiro dia, as aulas passaram rápidas. Cheguei em casa troquei de roupa, almocei -sozinha- e liguei para as meninas para saber como foi as aulas delas e pra falar também das minhas. Como eu não tinha nada pra fazer decidi então sair de casa e dar uma volta pelo condomínio para conhecer as coisas e também as pessoas -já que eu não havia saído muito de casa nos últimos dias-.
O Condomínio era enorme, por onde passava via algumas pessoas que por simpatia me cumprimentavam. Estava chegando perto de um banquinho, quando vi um cachorro... Ele era familiar, era o cachorro que eu desviei no dia do acidente. Logo ele veio ao meu encontro, estava querendo brincar.
_ Oi garotão -disse me agachando e passando a mão na sua cabeça- como você ta hein?
_ Oi...Obrigada por segurar ele pra mim- disse uma garota se aproximando.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Treze ʚ
_Otávio, pelo amor de Deus não fala assim com o garoto! -Disse minha mãe.
_Olha aqui garoto, se minha filha ficar com alguma sequela... Seja ela a menor possível, eu juro que acabo com você, principalmente a sua carreira!
_Moço do céu, por favor... Não fiz porque eu quis, foi um acidente. -Luan se justificava.
_ Otávio vamos lá fora, você precisa se acalmar. -Minha a mãe o fez sair do quarto.
_Esse menino, -apontou para Luan- vai ficar sozinha com ela? -Meu pai estava nervoso.
_Tudo bem querido, ele não vai fazer nada.
Enquanto eles saia, meu pai olhou para Luan com um olhar de "eu mato você".
_ Meu Deus do céu, o que eu fui fazer? O que eu vou fazer agora...vou ligar para o Anderson -disse ele para si mesmo.
Apenas entendi o começo da conversa, pois era só ele que falava.. Depois quase não dizia nada. Todo momento ele andava de lá para cá, e passando a mão repetidas vezes na cabeça. Ele estava realmente muito perturbado com isso. Acho que ele não percebeu que eu estava olhando. Como ele havia mudado radicalmente desde o final de 2010, mais algo nele sempre continuara o mesmo: seu sorriso. Seu perfume invadia o quarto todo, se alguém o abraçasse com certeza seu perfume ficaria por boas horas na roupa.
_Ta acordada? -Disse ele interrompendo meus pensamentos.
_É...tô sim. -Disse nervosa.
_ Você ta bem?
_ Acho que tô...
_ Desculpa mais uma vez, não foi minha intenção.
_ Eu sei que não foi, acidentes acontecem.
_ Seu pai está furioso comigo.
_ É...eu vi. E o cachorro? Está bem?
_Está melhor que você. -Ele riu.
_Que bom então. -Ri.
Não tinha nada a dizer. Vi que ele também não. Sem esperar, novamente meus pais e um casal chegaram no quarto.
_ Querida você está bem. -Disse a mulher.
_ É...estou! -Respondi confusa.
_ Desculpa não me apresentar, sou a mãe do Luan, Marizete! -Disse ela com um sorriso.
_ E eu sou o pai... Amarildo. -Disse o homem atrás dela.
_ Prazer. -Falei constrangida.
_ O que vocês estão fazendo aqui? -Luan perguntou.
_Viemos ver como ela está.
_Está mal, olha o braço dela...olha as pernas toda machucada - Dona Marizete ficou constrangida ou ouvir meu pai falar.
_Pode ficar tranquilo senhor Otávio, vamos arcar com todas as despesas.
_Eu mesmo posso fazer isso, só estou preocupado com ela. E se ela piorar?
_Pai, por favor, só quebrei o braço... Não vai acontecer nada demais. Da pra parar? -Disse acompanhada de um olhar autoritário.
_ Querida, espero que melhore viu -disse ela olhando para mim- e Luan, esperamos você lá fora ok?
Marizete falou e Amarildo chamou meus pais pra saírem do quarto.
_Como é seu nome mesmo? -disse Luan quebrando o silêncio.
_É Sophia...
_Então Sophia, venha almoçar ou jantar conosco quando tiver alta?
_Oi? -Perguntei sem entender nada, eram muitas emoções diferentes pra um só dia.
_É uma forma de pedir desculpas.
_Tudo bem. Só vou ter que me adaptar com o braço quebrado... caramba, foi o braço direito.- disse olhando para o braço.- Você não mudou muito... -Disse sem pensar.
_O que? -Luan me encarou surpreso.
_ Ti vi em 2010, você era tão diferente...
_ Onde me viu? -Ele estava curioso.
_ No cruzeiro que você fez.. -fui interrompida pelo meu celular que tocava.- poderia pegar o celular pra mim? Esta a sua direita..
Antes de me entregar o celular, ele olhou no visor e me entregou. Ao me entregar, também olhei quem era. Droga, porque diabos eu não atualizei o nome de Bruno ainda deixava como ''Amor''.
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Capítulo postadíssimo pra vocês!
4 comentários e eu posto mais um... A fic promete!
Beijos
_Olha aqui garoto, se minha filha ficar com alguma sequela... Seja ela a menor possível, eu juro que acabo com você, principalmente a sua carreira!
_Moço do céu, por favor... Não fiz porque eu quis, foi um acidente. -Luan se justificava.
_ Otávio vamos lá fora, você precisa se acalmar. -Minha a mãe o fez sair do quarto.
_Esse menino, -apontou para Luan- vai ficar sozinha com ela? -Meu pai estava nervoso.
_Tudo bem querido, ele não vai fazer nada.
Enquanto eles saia, meu pai olhou para Luan com um olhar de "eu mato você".
_ Meu Deus do céu, o que eu fui fazer? O que eu vou fazer agora...vou ligar para o Anderson -disse ele para si mesmo.
Apenas entendi o começo da conversa, pois era só ele que falava.. Depois quase não dizia nada. Todo momento ele andava de lá para cá, e passando a mão repetidas vezes na cabeça. Ele estava realmente muito perturbado com isso. Acho que ele não percebeu que eu estava olhando. Como ele havia mudado radicalmente desde o final de 2010, mais algo nele sempre continuara o mesmo: seu sorriso. Seu perfume invadia o quarto todo, se alguém o abraçasse com certeza seu perfume ficaria por boas horas na roupa.
_Ta acordada? -Disse ele interrompendo meus pensamentos.
_É...tô sim. -Disse nervosa.
_ Você ta bem?
_ Acho que tô...
_ Desculpa mais uma vez, não foi minha intenção.
_ Eu sei que não foi, acidentes acontecem.
_ Seu pai está furioso comigo.
_ É...eu vi. E o cachorro? Está bem?
_Está melhor que você. -Ele riu.
_Que bom então. -Ri.
Não tinha nada a dizer. Vi que ele também não. Sem esperar, novamente meus pais e um casal chegaram no quarto.
_ Querida você está bem. -Disse a mulher.
_ É...estou! -Respondi confusa.
_ Desculpa não me apresentar, sou a mãe do Luan, Marizete! -Disse ela com um sorriso.
_ E eu sou o pai... Amarildo. -Disse o homem atrás dela.
_ Prazer. -Falei constrangida.
_ O que vocês estão fazendo aqui? -Luan perguntou.
_Viemos ver como ela está.
_Está mal, olha o braço dela...olha as pernas toda machucada - Dona Marizete ficou constrangida ou ouvir meu pai falar.
_Pode ficar tranquilo senhor Otávio, vamos arcar com todas as despesas.
_Eu mesmo posso fazer isso, só estou preocupado com ela. E se ela piorar?
_Pai, por favor, só quebrei o braço... Não vai acontecer nada demais. Da pra parar? -Disse acompanhada de um olhar autoritário.
_ Querida, espero que melhore viu -disse ela olhando para mim- e Luan, esperamos você lá fora ok?
Marizete falou e Amarildo chamou meus pais pra saírem do quarto.
_Como é seu nome mesmo? -disse Luan quebrando o silêncio.
_É Sophia...
_Então Sophia, venha almoçar ou jantar conosco quando tiver alta?
_Oi? -Perguntei sem entender nada, eram muitas emoções diferentes pra um só dia.
_É uma forma de pedir desculpas.
_Tudo bem. Só vou ter que me adaptar com o braço quebrado... caramba, foi o braço direito.- disse olhando para o braço.- Você não mudou muito... -Disse sem pensar.
_O que? -Luan me encarou surpreso.
_ Ti vi em 2010, você era tão diferente...
_ Onde me viu? -Ele estava curioso.
_ No cruzeiro que você fez.. -fui interrompida pelo meu celular que tocava.- poderia pegar o celular pra mim? Esta a sua direita..
Antes de me entregar o celular, ele olhou no visor e me entregou. Ao me entregar, também olhei quem era. Droga, porque diabos eu não atualizei o nome de Bruno ainda deixava como ''Amor''.
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Capítulo postadíssimo pra vocês!
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Beijos
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Doze ʚ
Havia caído depois de bater no carro, minha bicicleta ficou de um lado e eu do outro.
_Moça, deixa eu te ajudar!
Aquela voz era familiar, mas achei que talvez estivesse confusa por causa da pancada. Fiquei com medo de me virar e ver que aquilo não passava de uma ilusão, mas mesmo assim resolvi olhar. Quando me mexi senti o quanto meu braço doía.
_Ai. -Falei.
Senti uma mão na minha cintura e outra no meu braço, me ajudando a levantar, me fazendo virar devagar e olhar quem era.
_Ai. -Falei de novo, mas dessa vez não era por dor e sim por surpresa, felicidade...
_Eu vou chamar uma ambulância, meu Deus do céu me desculpa moça, eu deixei o cachorro da minha irmã fugir e acabei te atropelando.
Foi um choque quando olhei dentro dos seus olhos, senti a sensação mais estranha e absurda do mundo com seu olhar no meu.
Ele continuava com a mão em minha cintura e falava rápido, estava mais assustado que eu.
_Não tem problema, não precisa chamar ambulância, eu tô bem. -Falei encarando o chão.
_Não, olha seu braço tá machucado.
_Ai. -Falei quando senti o braço doer novamente.
_Vem, entra aqui que eu te levo no hospital.
_Eu não acho uma boa ideia você ir em um hospital, eu pego um táxi e vou sozinha, não tem problema. Só preciso passar em casa.
_Eu faço questão de te levar, mesmo que eu fique dentro do carro.
_Tudo bem, mas e o cachorro? E a minha bicicleta?
_Deixa que eu resolvo tudo, agora vamos, seu braço tá muito vermelho.
Ele era mais perfeito do que todas as milhões de vezes em que eu havia imaginado, me ajudou a chegar no carro e minutos depois paramos em frente a sua casa, que era bem perto da minha.
_Fica aqui, eu já volto.
Ele saiu do carro e entrou rápido na casa, voltando pouco depois com sua mãe, sua irmã e seu pai que foram correndo provavelmente buscar o cachorro e minha bicicleta.
_Eu preciso ir na minha casa, ligar pros meus pais. -Falei quando ele entrou no carro novamente.
_Toma meu celular, pode ligar dele.
_Eu prefiro ir até a minha casa, eu vou sozinha, não precisa se preocupar. -Tentei abrir a porta do carro com a mão direita mas não consegui.
_Eu vou com você até lá.
A única coisa que estava comigo era a chave da casa, Luan abriu a porta e entrou comigo, peguei meu celular na sala e liguei pra minha mãe, seu celular estava desligado. Então, resolvi ligar pro meu pai.
_Oi Sophia.
_Pai, você tá muito ocupado?
_Não, mas estou um pouco longe de casa por que?
_É porque eu machuquei o braço e queria que você me levasse ao hospital, meu braço tá doendo muito, acho que eu quebrei.
_Sophia onde você tá? O que aconteceu? Nós vamos embora agora, daqui a pouco a gente chega ai.
_Tô em casa pai, depois eu te explico o que aconteceu.
Luan me segurou pelo outro braço, me fazendo sair de casa.
_Meu pai já tá vindo...
_Eu vou te levar ao hospital, me espera aqui.
Ele saiu correndo e pegou o carro na porta da sua casa, parando em frente a minha. Entrei no carro e liguei pro meu pai novamente avisando que já estava indo pro hospital, falei o nome que Luan me passou e pedi pra que eles me encontrassem lá.
Já estava anoitecendo e também esfriando fazendo com que meu braço doesse mais.
_Tá quebrado. -Senti meus olhos molhados ao falar isso.
_Tá doendo muito? -Luan perguntou.
_É...
_Como você chama?
_Sophia.
_Me desculpa mesmo Sophia.
_Tá desculpado. -Sorri mesmo com a dor.
Chegamos ao hospital, ele estava de óculos escuro, jaqueta e boné, mesmo já estando quase noite. Entramos na clínica que era exageradamente elegante, uma moça nos atendeu na recepção.
_Boa noite, em que posso ajudá-los?
_Moça, acho que ela quebrou o braço e foi culpa minha, tem como ela ser atendida agora? -Luan perguntou.
_Bom, vocês vão ter que esperar alguns minutos, tem pessoas na frente de vocês. -Ela falou educadamente.
Luan tirou o óculos, fazendo-a levar a mão até a boca.
_Eu realmente não posso ficar aqui muito tempo, e ela tá sentindo muita dor. -Luan falava bem próximo a ela.
_Vou ver o que posso fazer por você. -Ela sorriu e se levantou.
Ficamos em pé no mesmo lugar, até que ela voltou acompanhada de uma enfermeira.
_É melhor você ficar lá dentro, não tem problema. -A moça falou.
_Muito obrigado viu? -Luan falou, colocando a mão no seu ombro.
Acompanhei a enfermeira que me levou até a sala de raio-x, Luan ficou esperando do lado de fora, algum tempo depois saí com o braço engessado e já segui direto pro quarto.
_Ela vai ficar de observação, sentiu um pouco de tontura e vai ficar aqui algumas horas. -A enfermeira falou com Luan.
_Tá bom, qualquer coisa eu te chamo.
Ela saiu do quarto e eu fiquei encostada na cama, com uma enorme vontade de ir embora. Luan se sentou ao meu lado e abriu a boca pra falar alguma coisa, mas meu pai não deixou.
_Sophia! -Ele e minha mãe falaram juntos.
_Oi mãe, oi pai.
Meu pai me abraçou, fazendo meu corpo doer.
_Ai pai, meu corpo tá doendo.
_Desculpa Sophi.
Minha mãe se sentou do meu lado, e Luan ficou em pé perto da porta.
_O que ele tá fazendo aqui? -Meu pai perguntou sem entender o que estava acontecendo- É o Luan Santana?
_É o Luan pai, eu bati a bicicleta no carro dele.
_Boa noite. -Luan falou e estendeu a mão pro meu pai.
_Então a culpa disso tudo é sua, cantorzinho irresponsável. -Meu pai falou alto.
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Oi leitoras!! Estão gostando da fic? Obrigada por todos os comentários...
Próximo capítulo depois de quatro comentários ok?
A fanpage da fanfic http://www.facebook.com/pages/Fanfic-Eu-acreditava-que-nada-iria-mudar/443539549049263 curtam!
_Moça, deixa eu te ajudar!
Aquela voz era familiar, mas achei que talvez estivesse confusa por causa da pancada. Fiquei com medo de me virar e ver que aquilo não passava de uma ilusão, mas mesmo assim resolvi olhar. Quando me mexi senti o quanto meu braço doía.
_Ai. -Falei.
Senti uma mão na minha cintura e outra no meu braço, me ajudando a levantar, me fazendo virar devagar e olhar quem era.
_Ai. -Falei de novo, mas dessa vez não era por dor e sim por surpresa, felicidade...
_Eu vou chamar uma ambulância, meu Deus do céu me desculpa moça, eu deixei o cachorro da minha irmã fugir e acabei te atropelando.
Foi um choque quando olhei dentro dos seus olhos, senti a sensação mais estranha e absurda do mundo com seu olhar no meu.
Ele continuava com a mão em minha cintura e falava rápido, estava mais assustado que eu.
_Não tem problema, não precisa chamar ambulância, eu tô bem. -Falei encarando o chão.
_Não, olha seu braço tá machucado.
_Ai. -Falei quando senti o braço doer novamente.
_Vem, entra aqui que eu te levo no hospital.
_Eu não acho uma boa ideia você ir em um hospital, eu pego um táxi e vou sozinha, não tem problema. Só preciso passar em casa.
_Eu faço questão de te levar, mesmo que eu fique dentro do carro.
_Tudo bem, mas e o cachorro? E a minha bicicleta?
_Deixa que eu resolvo tudo, agora vamos, seu braço tá muito vermelho.
Ele era mais perfeito do que todas as milhões de vezes em que eu havia imaginado, me ajudou a chegar no carro e minutos depois paramos em frente a sua casa, que era bem perto da minha.
_Fica aqui, eu já volto.
Ele saiu do carro e entrou rápido na casa, voltando pouco depois com sua mãe, sua irmã e seu pai que foram correndo provavelmente buscar o cachorro e minha bicicleta.
_Eu preciso ir na minha casa, ligar pros meus pais. -Falei quando ele entrou no carro novamente.
_Toma meu celular, pode ligar dele.
_Eu prefiro ir até a minha casa, eu vou sozinha, não precisa se preocupar. -Tentei abrir a porta do carro com a mão direita mas não consegui.
_Eu vou com você até lá.
A única coisa que estava comigo era a chave da casa, Luan abriu a porta e entrou comigo, peguei meu celular na sala e liguei pra minha mãe, seu celular estava desligado. Então, resolvi ligar pro meu pai.
_Oi Sophia.
_Pai, você tá muito ocupado?
_Não, mas estou um pouco longe de casa por que?
_É porque eu machuquei o braço e queria que você me levasse ao hospital, meu braço tá doendo muito, acho que eu quebrei.
_Sophia onde você tá? O que aconteceu? Nós vamos embora agora, daqui a pouco a gente chega ai.
_Tô em casa pai, depois eu te explico o que aconteceu.
Luan me segurou pelo outro braço, me fazendo sair de casa.
_Meu pai já tá vindo...
_Eu vou te levar ao hospital, me espera aqui.
Ele saiu correndo e pegou o carro na porta da sua casa, parando em frente a minha. Entrei no carro e liguei pro meu pai novamente avisando que já estava indo pro hospital, falei o nome que Luan me passou e pedi pra que eles me encontrassem lá.
Já estava anoitecendo e também esfriando fazendo com que meu braço doesse mais.
_Tá quebrado. -Senti meus olhos molhados ao falar isso.
_Tá doendo muito? -Luan perguntou.
_É...
_Como você chama?
_Sophia.
_Me desculpa mesmo Sophia.
_Tá desculpado. -Sorri mesmo com a dor.
Chegamos ao hospital, ele estava de óculos escuro, jaqueta e boné, mesmo já estando quase noite. Entramos na clínica que era exageradamente elegante, uma moça nos atendeu na recepção.
_Boa noite, em que posso ajudá-los?
_Moça, acho que ela quebrou o braço e foi culpa minha, tem como ela ser atendida agora? -Luan perguntou.
_Bom, vocês vão ter que esperar alguns minutos, tem pessoas na frente de vocês. -Ela falou educadamente.
Luan tirou o óculos, fazendo-a levar a mão até a boca.
_Eu realmente não posso ficar aqui muito tempo, e ela tá sentindo muita dor. -Luan falava bem próximo a ela.
_Vou ver o que posso fazer por você. -Ela sorriu e se levantou.
Ficamos em pé no mesmo lugar, até que ela voltou acompanhada de uma enfermeira.
_É melhor você ficar lá dentro, não tem problema. -A moça falou.
_Muito obrigado viu? -Luan falou, colocando a mão no seu ombro.
Acompanhei a enfermeira que me levou até a sala de raio-x, Luan ficou esperando do lado de fora, algum tempo depois saí com o braço engessado e já segui direto pro quarto.
_Ela vai ficar de observação, sentiu um pouco de tontura e vai ficar aqui algumas horas. -A enfermeira falou com Luan.
_Tá bom, qualquer coisa eu te chamo.
Ela saiu do quarto e eu fiquei encostada na cama, com uma enorme vontade de ir embora. Luan se sentou ao meu lado e abriu a boca pra falar alguma coisa, mas meu pai não deixou.
_Sophia! -Ele e minha mãe falaram juntos.
_Oi mãe, oi pai.
Meu pai me abraçou, fazendo meu corpo doer.
_Ai pai, meu corpo tá doendo.
_Desculpa Sophi.
Minha mãe se sentou do meu lado, e Luan ficou em pé perto da porta.
_O que ele tá fazendo aqui? -Meu pai perguntou sem entender o que estava acontecendo- É o Luan Santana?
_É o Luan pai, eu bati a bicicleta no carro dele.
_Boa noite. -Luan falou e estendeu a mão pro meu pai.
_Então a culpa disso tudo é sua, cantorzinho irresponsável. -Meu pai falou alto.
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Oi leitoras!! Estão gostando da fic? Obrigada por todos os comentários...
Próximo capítulo depois de quatro comentários ok?
A fanpage da fanfic http://www.facebook.com/pages/Fanfic-Eu-acreditava-que-nada-iria-mudar/443539549049263 curtam!
domingo, 17 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Onze ʚ
No outro dia acordamos cedo e fomos conhecer a cidade com o sócio do meu pai, depois almoçamos em sua casa onde conheci sua esposa Karla e seu filho Gabriel, que era da minha idade e um amor de pessoa. Ele estudava na faculdade onde eu estava matrícula, prometeu me levar nos melhores lugares da cidade e ser minha companhia quando voltassem as aulas.
_Então Sophia, tá gostando da cidade? -Gabriel perguntou, quebrando o silêncio.
_A cidade é legal, mas pra falar a verdade eu ainda preferia estar no Rio.
_Achei que você quisesse morar em Londrina, toda menina sonha em morar aqui porque é a cidade do Luan Santana. -Ele riu.
Só então que a minha ficha caiu. Estava tão magoada com toda essa história de me mudar que em nenhum momento havia me ligado que estava morando na mesma cidade que ele... Tentei puxar da memória o nome do condomínio em que ele morava mas não conseguia, com certeza não era no mesmo condomínio que eu, estava ali a pouco mais de vinte quatro horas e não tinha visto nenhuma movimentação anormal.
_Sophia? Você ouviu minha pergunta? -Gabriel me chamou novamente.
_Ah, me desculpa, acabei me distraindo. -Balancei a cabeça.
_Tudo bem.
_Bom, vou chamar meu pai pra gente ir embora.
Me levantei e fui até a sala onde meus pais estavam e Gabriel me acompanhou.
_Pai, vamos embora? Eu queria conhecer a hípica.
_Você se importa se eu te levar Sophia? Não tô fazendo nada e seria legal pra gente ir conversando. -Gabriel falou.
_Por mim tudo bem. -Sorri.
_Pode ir Sophia, qualquer coisa me liga. -Meu pai falou.
_Tá bom. -Me despedi de todos e sai com Gabriel da enorme casa.
Chegamos na garagem e ele abriu a porta do carro pra mim. Não estava acostumada a sair assim com estranhos, mas ali era a única alternativa que me restava. Gabriel ligou o som do carro, deixando num volume agradável, me fez algumas perguntas e vinte minutos depois chegamos.
_Então, desde quando você participa de competições com cavalos? -Gabriel perguntou quando chegamos a hípica.
_Tem sete anos, já estava inscrita em uma competição no Rio desde 2012 mas não vou mais participar.
_E seu cavalo tá aqui?
_Tá sim, nem sei como meu pai fez pra trazer o Argus pra cá. -Ri imaginando todo o trabalho que meu pai teve.
_É não deve ter sido fácil. -Gabriel riu.
_Você conhece aqui?
_Conheço, venho pra cá as vezes com a Milena, que é minha tia e acho que ela vai ser sua treinadora.
_Olha! Deve ser aquela ali não é? -Apontei discretamente pra mulher que estava segurando um cavalo.
_Sim é ela.
Caminhamos mais um pouco e chegamos até ela, me apresentei e logo ela me mostrou onde Argus estava.
_Argus! Que saudade! -Corri até ele e passei a mão por sua enorme crina.
_Não quer montar um pouco? -Milena perguntou.
_Claro!
A seguiu e peguei a sela, arrumei tudo e fui com Argus até uma parte toda gramada que tinha do outro lado. Tirei a sandália que era de salto e a joguei ali perto, montando logo em seguida.
Segurei as rédias e bati os pés de lado, fazendo Argus correr. Não fomos tão longe, logo Milena me chamou e me pediu pra ir até a parte onde aconteciam todos os treinos.
_Quero ver se você é boa mesmo. -Ela disse apontando o espaço todo limitado e marcado com obstáculos.
_Ok. -Respondi.
Fiz todas as sérias que sabia e pulei todos os obstáculos, Frederico era um excelente treinador e Argus um excelente cavalo.
_É você realmente é muito boa nisso. -Milena sorriu- O que acha de fazer parte de um projeto, que se chama Equoterapia, é um tratamento com cavalos pra deficientes. Nós precisamos de quem realmente sabe lidar com cavalos e com essas pessoas e você parece fazer os dois.
_Acho ótimo. Sempre gostei de ajudar da maneira que posso.
_Você começa a treinar daqui a dois dias, então conversamos direito sobre isso.
_Certo, até lá. -Levei Argus de volta e peguei minhas sandálias, me despedi de Milena que era a única pessoa ali e fomos embora.
Gabriel achou o condomínio facilmente, ele sabia onde era tinha ido lá com seu pai olhar a casa antes de mudarmos.
_Quer sair hoje a noite? Eu e alguns amigos vamos no shopping, andar um pouco.
_Eu não vou atrapalhar?
_Não, vai ser bom pra você conhecer um pouco as coisas aqui.
_Ah, eu vou então. Mas qual é o shopping? Tenho que pegar um táxi, meu carro ainda não chegou.
_Eu te pego aqui as oito, combinado?
_Combinado.
Desci do carro e peguei as chaves na bolsa, por algum milagre meus pais estavam lá, mas iriam sair. Fiquei mais de uma hora no celular conversando com as meninas, quase chorei ao desligar mas fui mais forte. Conversei também com Ivone, mesmo tendo a visto dois dias antes, a saudade estava grande. Fui me arrumar e ainda estava cedo, não queria deixar Gabriel esperando. Lavei o cabelo e deixei secar naturalmente, não passei muita maquiagem e coloquei essa roupa
E pontualmente as oito ele apareceu.
Conheci alguns de seus amigos, eles eram legais e tentavam o tempo todo me incluir na conversar, cheguei em casa e já estava de madrugada.
Ainda era meu terceiro dia ali, meus pais e até mesmo Gabriel estavam fazendo de tudo pra que eu me sentisse bem. Fiz alguns planos na minha cabeça de trazer as meninas pra ficarem alguns dias comigo e iriamos atrás do Luan como sempre sonhamos em fazer mas nunca conseguimos.
A tarde estava quente, resolvi dar uma volta de bicicleta pelo condomínio pra conhecer, era realmente grande, mas estava calmo. Vi a academia, conheci uma vizinha, e por último fui no lago.
Peguei a bicicleta e decidi voltar pra casa, já estava ficando com fome, ainda estava um pouco longe, não sei exatamente o que aconteceu, só me lembro de um cachorro passando na minha frente e eu quase passando por cima dele, desviei pra não machucá-lo e quando vi bati a bicicleta na frente de um carro que estava subindo. Com a pancada parei longe.
_Meu Deus do céu! Moça, você tá bem?
Gelei quando ouvi aquela voz.
___________________________________________________________________
Quem será? Quem será? Quem será? Façam suas apostas!!
Estão gostando? Esperamos que sim, deixem a opinião de vocês serão sempre bem vindas e indiquem a fic aos amigos!
Beijos leitoras lindas ♥
_Então Sophia, tá gostando da cidade? -Gabriel perguntou, quebrando o silêncio.
_A cidade é legal, mas pra falar a verdade eu ainda preferia estar no Rio.
_Achei que você quisesse morar em Londrina, toda menina sonha em morar aqui porque é a cidade do Luan Santana. -Ele riu.
Só então que a minha ficha caiu. Estava tão magoada com toda essa história de me mudar que em nenhum momento havia me ligado que estava morando na mesma cidade que ele... Tentei puxar da memória o nome do condomínio em que ele morava mas não conseguia, com certeza não era no mesmo condomínio que eu, estava ali a pouco mais de vinte quatro horas e não tinha visto nenhuma movimentação anormal.
_Sophia? Você ouviu minha pergunta? -Gabriel me chamou novamente.
_Ah, me desculpa, acabei me distraindo. -Balancei a cabeça.
_Tudo bem.
_Bom, vou chamar meu pai pra gente ir embora.
Me levantei e fui até a sala onde meus pais estavam e Gabriel me acompanhou.
_Pai, vamos embora? Eu queria conhecer a hípica.
_Você se importa se eu te levar Sophia? Não tô fazendo nada e seria legal pra gente ir conversando. -Gabriel falou.
_Por mim tudo bem. -Sorri.
_Pode ir Sophia, qualquer coisa me liga. -Meu pai falou.
_Tá bom. -Me despedi de todos e sai com Gabriel da enorme casa.
Chegamos na garagem e ele abriu a porta do carro pra mim. Não estava acostumada a sair assim com estranhos, mas ali era a única alternativa que me restava. Gabriel ligou o som do carro, deixando num volume agradável, me fez algumas perguntas e vinte minutos depois chegamos.
_Então, desde quando você participa de competições com cavalos? -Gabriel perguntou quando chegamos a hípica.
_Tem sete anos, já estava inscrita em uma competição no Rio desde 2012 mas não vou mais participar.
_E seu cavalo tá aqui?
_Tá sim, nem sei como meu pai fez pra trazer o Argus pra cá. -Ri imaginando todo o trabalho que meu pai teve.
_É não deve ter sido fácil. -Gabriel riu.
_Você conhece aqui?
_Conheço, venho pra cá as vezes com a Milena, que é minha tia e acho que ela vai ser sua treinadora.
_Olha! Deve ser aquela ali não é? -Apontei discretamente pra mulher que estava segurando um cavalo.
_Sim é ela.
Caminhamos mais um pouco e chegamos até ela, me apresentei e logo ela me mostrou onde Argus estava.
_Argus! Que saudade! -Corri até ele e passei a mão por sua enorme crina.
_Não quer montar um pouco? -Milena perguntou.
_Claro!
A seguiu e peguei a sela, arrumei tudo e fui com Argus até uma parte toda gramada que tinha do outro lado. Tirei a sandália que era de salto e a joguei ali perto, montando logo em seguida.
Segurei as rédias e bati os pés de lado, fazendo Argus correr. Não fomos tão longe, logo Milena me chamou e me pediu pra ir até a parte onde aconteciam todos os treinos.
_Quero ver se você é boa mesmo. -Ela disse apontando o espaço todo limitado e marcado com obstáculos.
_Ok. -Respondi.
Fiz todas as sérias que sabia e pulei todos os obstáculos, Frederico era um excelente treinador e Argus um excelente cavalo.
_É você realmente é muito boa nisso. -Milena sorriu- O que acha de fazer parte de um projeto, que se chama Equoterapia, é um tratamento com cavalos pra deficientes. Nós precisamos de quem realmente sabe lidar com cavalos e com essas pessoas e você parece fazer os dois.
_Acho ótimo. Sempre gostei de ajudar da maneira que posso.
_Você começa a treinar daqui a dois dias, então conversamos direito sobre isso.
_Certo, até lá. -Levei Argus de volta e peguei minhas sandálias, me despedi de Milena que era a única pessoa ali e fomos embora.
Gabriel achou o condomínio facilmente, ele sabia onde era tinha ido lá com seu pai olhar a casa antes de mudarmos.
_Quer sair hoje a noite? Eu e alguns amigos vamos no shopping, andar um pouco.
_Eu não vou atrapalhar?
_Não, vai ser bom pra você conhecer um pouco as coisas aqui.
_Ah, eu vou então. Mas qual é o shopping? Tenho que pegar um táxi, meu carro ainda não chegou.
_Eu te pego aqui as oito, combinado?
_Combinado.
Desci do carro e peguei as chaves na bolsa, por algum milagre meus pais estavam lá, mas iriam sair. Fiquei mais de uma hora no celular conversando com as meninas, quase chorei ao desligar mas fui mais forte. Conversei também com Ivone, mesmo tendo a visto dois dias antes, a saudade estava grande. Fui me arrumar e ainda estava cedo, não queria deixar Gabriel esperando. Lavei o cabelo e deixei secar naturalmente, não passei muita maquiagem e coloquei essa roupa
E pontualmente as oito ele apareceu.
Conheci alguns de seus amigos, eles eram legais e tentavam o tempo todo me incluir na conversar, cheguei em casa e já estava de madrugada.
Ainda era meu terceiro dia ali, meus pais e até mesmo Gabriel estavam fazendo de tudo pra que eu me sentisse bem. Fiz alguns planos na minha cabeça de trazer as meninas pra ficarem alguns dias comigo e iriamos atrás do Luan como sempre sonhamos em fazer mas nunca conseguimos.
A tarde estava quente, resolvi dar uma volta de bicicleta pelo condomínio pra conhecer, era realmente grande, mas estava calmo. Vi a academia, conheci uma vizinha, e por último fui no lago.
Peguei a bicicleta e decidi voltar pra casa, já estava ficando com fome, ainda estava um pouco longe, não sei exatamente o que aconteceu, só me lembro de um cachorro passando na minha frente e eu quase passando por cima dele, desviei pra não machucá-lo e quando vi bati a bicicleta na frente de um carro que estava subindo. Com a pancada parei longe.
_Meu Deus do céu! Moça, você tá bem?
Gelei quando ouvi aquela voz.
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Estão gostando? Esperamos que sim, deixem a opinião de vocês serão sempre bem vindas e indiquem a fic aos amigos!
Beijos leitoras lindas ♥
sábado, 16 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Dez ʚ
Era a primeira semana de 2013, o aeroporto estava vazio. Antes de ir fiz todos prometerem que não teria despedidas mas foi em vão. Ao chegar no aeroporto meus amigos me esperavam, cada um com um balão colorido e cheio de gás preso em sua mão.
Naquele momento não consegui segurar a emoção e chorei sem me importar com nada. Abracei todos coletivamente e Ivone me entregou um presente.
_É em nome de todos. -Ela passava a mão no rosto, secando as lágrimas.
_ Prometem me visitarem sempre? -Disse abrindo o presente.
_ Prometemos. -Responderam juntos.
Era um grande porta-retrato, ocupado por uma foto nossa tirada alguns dias antes no meu aniversário.
_ Olha, nas férias da faculdade eu quero as três lá, se alguma faltar eu juro que fico de mal! -Fiz bico, e segurei o choro.
Me despedi da minha família, da Antônia e de Bruno.
_ Ei, promete que vai ser feliz? -Disse ele sorrindo.
_Vou tentar, isso eu prometo! -Disse abraçando-o.
Não conseguia falar uma palavra sequer com Ivone, mas elas não se fizeram necessárias naquele momento. Apenas a abracei com força e lhe dei um beijo no rosto.
Acabei de despedir de todo mundo, e comecei a andar em direção ao avião... olhei para trás e vi que estava deixando as melhores pessoas do mundo, estava deixando uma parte de mim aqui.
Depois de longas horas, finalmente chegamos.
Descemos no aeroporto de Londrina, meus pais estavam realmente muito felizes, e eu não conseguia estar como eles, eles viam oportunidades aqui, porém eu não.
_ Chegamos, graças a Deus -Disse meu pai.
_ Querido, temos que chamar um táxi. -Disse minha mãe.
_ Eu sei Cristina, já vou chamar. -Ele a beijou e saiu.
Enquanto meu pai ligava para alguém, chamando um táxi eu olhava ao redor.
_ Está feliz? -minha mãe disse interrompendo meus pensamentos.
_ Eu tenho motivos? -Disse séria demais.
_ Sophia não começa!
_ Começar o que? Vocês decidiram por mim, eu não queria vim.
_ Você vai gostar daqui, vamos morar em um condomínio muito bom, cheia de pessoas boas.
_ Isso vai ser um desastre. -Disse virando os olhos e colocando a mão na cabeça.
_ Como você não correu atrás da papelada da sua faculdade, eu mesma tive que fazer isso. Você vai estudar na melhor faculdade daqui querida.
_ Mãe por favor, vamos parar com esse assunto de família feliz? Porque eu particularmente não estou feliz.
Ela entendeu rapidamente que eu não estava mesmo feliz e nem a vontade no assunto, então ela parou. Logo o táxi chegou e fomos para minha nova casa. No caminho para lá, fiquei quieta, eles puxaram assunto comigo, mas eu respondia com pequenas palavras.
Chegamos finalmente, não era muito longe do aeroporto, somente 15 minutos.
''Royal Park'' era o nome do condomínio.
Fiquei deslumbrada com o lugar, muito bonito. Apenas segui meu pai, não tinha noção alguma de onde era. Enquanto caminhávamos em silêncio, imaginava como seria minha nova vida.
Chegamos na nossa nova casa, era grande e muito bonita. Tinha que ser sincera, meus pais escolherão muito bem o lugar. Subi as escadas, e vi que tinha vários quartos, decidi abrir então o primeiro que bati o olho.
Olhei a casa toda, gostei do lugar. Deixei para depois arrumar o meu quarto.
_ E ai filha, gostou da casa e do condomínio ? -Disse meu pai tirando a gravata.
_ É... Gostei.
_Viu a quantidade de quartos? Cada um para quando suas primas vierem...
_É... legal!
_Que foi? Não ta feliz?
_ Desculpa pai, mas eu não estou.
_ Senta aqui -Disse ele apontando para o sofá- Vamos conversar direito! Porque não?
Respirei fundo antes de falar, decidi que não iria chorar.
_Pai, eu estou sozinha aqui!
_Você não está querida, estamos com você.
_ Pai, por favor... Não minta para você mesmo! Vocês vão trabalhar, e eu vou ficar sozinha aqui, antes eu ficava com as meninas e agora? Vou ficar com quem!?
_ Logo você arruma amigas, filha!
_ Pai, nunca vai ser a mesma coisa. Nunca.
_ Prometo pra você que dessa vez vai ser diferente Sophia, vou dar o meu melhor... Vou ficar ao seu lado sempre.
_ Pai, não prometa!
_ Você pode não acreditar Sophia, mas eu pensei muito antes de vim para cá...
_ Ta vendo? É só em você que o senhor pensa, e eu?
_ Pensei em vim, porque agora... eu não vou trabalhar tanto quanto antes, subi um degrau na minha vida querida, e isso era um sonho pra mim. Não é só você que tem sonhos, eu também tenho. Agora, sua mãe e eu vamos almoçar sempre contigo, vamos ter menos horas de trabalho... Vamos estar mais presentes na sua vida, vamos recuperar o tempo que perdemos. -ele agora olhava pra cima- Sabe, eu acho que nunca te contei isso, mas eu não ouvi suas primeiras palavras, não vi seus primeiros passos.. Ivone me disse, que você chamou pelo Roberto, e não por mim... O que eu podia esperar? Eu não vivia com você, vivia trabalhando... -Ele foi interrompido pela minha mãe que acabara de entrar na sala.
_Você chorava sempre que estava em meu colo... Você não desgrudava da Ivone de jeito nenhum, você não era acostumada comigo, e isso ''cortava meu coração''. Todas as manhãs quando eu ia trabalhar, até quando você já se formou mulher.. Eu abria sempre a porta do seu quarto e ficava minutos te olhando, meu Deus... como minha garota cresceu, e eu não acompanhei tudo isso! -ela disse secando as lágrimas.- Agora vai ser diferente, eu prometo. Vou fazer de tudo para que você seja feliz. E dessa vez, eu vou cumprir.
Eles me tiraram todas as palavras, não tinha o que dizer... apenas abracei-os.
Depois de ficar conversando com eles - conversamos muito, eles me contaram muitas coisas, foi impossível não rir. Não tinha ideia de que meu pai tinha esse lado brincalhão- subi para meu quarto arrumei as coisas, não tinha muito o que fazer, dei apenas meu toque final colocando o porta-retrato em cima do criado mudo, pois o quarto era lindo.
Liguei também para as meninas, me fizeram mil e uma perguntas. Já estava morrendo de saudade delas. Para Bruno mandei uma mensagem dizendo que já tinha chegado e que estava tudo bem, de imediato ele já e respondeu, dizendo que ficou feliz por mim.
___________________________________________________________________________
Leitoras, que bom que vocês resolveram aparecer!!
Comentem?? Se tiver comentários a gente posta mais um hoje combinado??
E não se esqueçam da pagina da fic no face, todo capítulo que for postado será avisado lá.
http://www.facebook.com/pages/Fanfic-Eu-acreditava-que-nada-iria-mudar/443539549049263 ♥
Naquele momento não consegui segurar a emoção e chorei sem me importar com nada. Abracei todos coletivamente e Ivone me entregou um presente.
_É em nome de todos. -Ela passava a mão no rosto, secando as lágrimas.
_ Prometem me visitarem sempre? -Disse abrindo o presente.
_ Prometemos. -Responderam juntos.
Era um grande porta-retrato, ocupado por uma foto nossa tirada alguns dias antes no meu aniversário.
_ Olha, nas férias da faculdade eu quero as três lá, se alguma faltar eu juro que fico de mal! -Fiz bico, e segurei o choro.
Me despedi da minha família, da Antônia e de Bruno.
_ Ei, promete que vai ser feliz? -Disse ele sorrindo.
_Vou tentar, isso eu prometo! -Disse abraçando-o.
Não conseguia falar uma palavra sequer com Ivone, mas elas não se fizeram necessárias naquele momento. Apenas a abracei com força e lhe dei um beijo no rosto.
Acabei de despedir de todo mundo, e comecei a andar em direção ao avião... olhei para trás e vi que estava deixando as melhores pessoas do mundo, estava deixando uma parte de mim aqui.
Depois de longas horas, finalmente chegamos.
Descemos no aeroporto de Londrina, meus pais estavam realmente muito felizes, e eu não conseguia estar como eles, eles viam oportunidades aqui, porém eu não.
_ Chegamos, graças a Deus -Disse meu pai.
_ Querido, temos que chamar um táxi. -Disse minha mãe.
_ Eu sei Cristina, já vou chamar. -Ele a beijou e saiu.
Enquanto meu pai ligava para alguém, chamando um táxi eu olhava ao redor.
_ Está feliz? -minha mãe disse interrompendo meus pensamentos.
_ Eu tenho motivos? -Disse séria demais.
_ Sophia não começa!
_ Começar o que? Vocês decidiram por mim, eu não queria vim.
_ Você vai gostar daqui, vamos morar em um condomínio muito bom, cheia de pessoas boas.
_ Isso vai ser um desastre. -Disse virando os olhos e colocando a mão na cabeça.
_ Como você não correu atrás da papelada da sua faculdade, eu mesma tive que fazer isso. Você vai estudar na melhor faculdade daqui querida.
_ Mãe por favor, vamos parar com esse assunto de família feliz? Porque eu particularmente não estou feliz.
Ela entendeu rapidamente que eu não estava mesmo feliz e nem a vontade no assunto, então ela parou. Logo o táxi chegou e fomos para minha nova casa. No caminho para lá, fiquei quieta, eles puxaram assunto comigo, mas eu respondia com pequenas palavras.
Chegamos finalmente, não era muito longe do aeroporto, somente 15 minutos.
''Royal Park'' era o nome do condomínio.
Fiquei deslumbrada com o lugar, muito bonito. Apenas segui meu pai, não tinha noção alguma de onde era. Enquanto caminhávamos em silêncio, imaginava como seria minha nova vida.
Chegamos na nossa nova casa, era grande e muito bonita. Tinha que ser sincera, meus pais escolherão muito bem o lugar. Subi as escadas, e vi que tinha vários quartos, decidi abrir então o primeiro que bati o olho.
Olhei a casa toda, gostei do lugar. Deixei para depois arrumar o meu quarto.
_ E ai filha, gostou da casa e do condomínio ? -Disse meu pai tirando a gravata.
_ É... Gostei.
_Viu a quantidade de quartos? Cada um para quando suas primas vierem...
_É... legal!
_Que foi? Não ta feliz?
_ Desculpa pai, mas eu não estou.
_ Senta aqui -Disse ele apontando para o sofá- Vamos conversar direito! Porque não?
Respirei fundo antes de falar, decidi que não iria chorar.
_Pai, eu estou sozinha aqui!
_Você não está querida, estamos com você.
_ Pai, por favor... Não minta para você mesmo! Vocês vão trabalhar, e eu vou ficar sozinha aqui, antes eu ficava com as meninas e agora? Vou ficar com quem!?
_ Logo você arruma amigas, filha!
_ Pai, nunca vai ser a mesma coisa. Nunca.
_ Prometo pra você que dessa vez vai ser diferente Sophia, vou dar o meu melhor... Vou ficar ao seu lado sempre.
_ Pai, não prometa!
_ Você pode não acreditar Sophia, mas eu pensei muito antes de vim para cá...
_ Ta vendo? É só em você que o senhor pensa, e eu?
_ Pensei em vim, porque agora... eu não vou trabalhar tanto quanto antes, subi um degrau na minha vida querida, e isso era um sonho pra mim. Não é só você que tem sonhos, eu também tenho. Agora, sua mãe e eu vamos almoçar sempre contigo, vamos ter menos horas de trabalho... Vamos estar mais presentes na sua vida, vamos recuperar o tempo que perdemos. -ele agora olhava pra cima- Sabe, eu acho que nunca te contei isso, mas eu não ouvi suas primeiras palavras, não vi seus primeiros passos.. Ivone me disse, que você chamou pelo Roberto, e não por mim... O que eu podia esperar? Eu não vivia com você, vivia trabalhando... -Ele foi interrompido pela minha mãe que acabara de entrar na sala.
_Você chorava sempre que estava em meu colo... Você não desgrudava da Ivone de jeito nenhum, você não era acostumada comigo, e isso ''cortava meu coração''. Todas as manhãs quando eu ia trabalhar, até quando você já se formou mulher.. Eu abria sempre a porta do seu quarto e ficava minutos te olhando, meu Deus... como minha garota cresceu, e eu não acompanhei tudo isso! -ela disse secando as lágrimas.- Agora vai ser diferente, eu prometo. Vou fazer de tudo para que você seja feliz. E dessa vez, eu vou cumprir.
Eles me tiraram todas as palavras, não tinha o que dizer... apenas abracei-os.
Depois de ficar conversando com eles - conversamos muito, eles me contaram muitas coisas, foi impossível não rir. Não tinha ideia de que meu pai tinha esse lado brincalhão- subi para meu quarto arrumei as coisas, não tinha muito o que fazer, dei apenas meu toque final colocando o porta-retrato em cima do criado mudo, pois o quarto era lindo.
Liguei também para as meninas, me fizeram mil e uma perguntas. Já estava morrendo de saudade delas. Para Bruno mandei uma mensagem dizendo que já tinha chegado e que estava tudo bem, de imediato ele já e respondeu, dizendo que ficou feliz por mim.
___________________________________________________________________________
Leitoras, que bom que vocês resolveram aparecer!!
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ɞ Capítulo Nove ʚ
De primeira ideia pensei em ir falar com as meninas, mas logo mudei de pensamento. Comecei a andar o mais depressa possível, e a secar as lágrimas que desciam contra minha vontade. Avistei Bruno a poucos metros de mim, não queria falar com ele, já havia 6 meses que tínhamos terminado. Tentei não ser vista por ele, mas foi em vão.. ele me viu, e viu também que eu não estava bem, sem entender o porquê, ele veio ao meu encontro..
_ Sophia, porque você está chorando -Disse ele passando a mão no meu rosto.
_ Não..é... nada.. -Disse pausadamente.
_ Sophia, pode confiar em mim... E foi bom que eu te encontrei, estava te procurando queria falar com você.
_ O que foi? -disse secando as lágrimas.
_ Você prefere me contar o porque de estar chorando primeiro?
_ Me conta o que quer falar comigo, que depois eu digo..
_ Bom, me deixa falar tudo de uma vez ta bom? Depois você fala o que você quiser... Então Sophia, faz seis meses que estamos separados, eu pensava que nosso relacionamento duraria muito mais tempo, eu entendo seu lado, entendo que fui muito ciumento. É que eu não aceitava a ideia de você me trocar por outro alguém ou então que alguém te fizesse mais feliz do que eu estava fazendo... Se é que um dia eu consegui! Durante esses seis meses muitas mulheres passaram por mim, mas em cada uma delas eu procurava você...-ele olhava distante- seu sorriso, seu olhar, seu jeito carinhoso e gentil... Mas eu não encontrei, pois essas coisas, só estaria em você. Meu orgulho me estragou muitas vezes, eu poderia ter sido melhor, porém eu não queria dar o braço a torcer. Eu quero... Você de volta Sophia, prometo ser uma pessoa melhor... -Antes mesmo dele terminar de dizer tudo, eu comecei a chorar sem parar- Porque está chorando? Desculpa... -Eu apenas o abracei.
_ Bruno...eu ainda amo você..só que, não vai dar... -Sentia um aperto no coração.
_ Ta eu te entendendo. -Ele me abraçou e passava a mão nos meus cabelos, numa tentativa de me acalmar.
_ Eu ainda amo você, amo demais mesmo. Só que.. eu vou.. me mudar! -Disse sussurrando.
_ O que? Porque? -disse ele espantado.
_ é contra minha vontade, eu juro! Meus pais decidiram por mim, eu vou ter que ir. -Ele me interrompeu
_ Mas você é maior de idade, pode ficar..
_ Sei que sou Bruno, mas como vou viver? Eles vão alugar o apartamento, eu pensei em parar de doar o dinheiro pra pagar a faculdade e ficar em algum lugar.. só que eles vão vender o Argus e não vão me dar nenhum dinheiro.
_ Fica com o Roberto... Por favor. -Disse ele com os olhos cheios de água.
_ Não da Bruno, você sabe que não da.
_ E quando vocês vão?
_ Não sei, não quis nem saber. Acabei de receber a notícia, sai de lá sem rumo... Sem chão!
_ E como vamos ficar?
_ Vou te reencontrar um dia Bruno, sei que vou. Quem sabe no dia que eu te reencontrar, eu veja também sua nova namorada, você sendo um grande empresário.. Só que eu nunca vou esquecer de você, você estará em meu coração pra sempre, você foi o primeiro homem da minha vida, mesmo se eu quiser, nunca vou deixar de te amar, só que será um amor diferente... -Eu o abracei o mais forte possível, era como se eu quisesse protegê-lo de qualquer coisa.
Depois de ficar conversando com Bruno durante mais 15 minutos, decidi ir pra casa..
Cheguei lá, e vi o carro dos meus pais na garagem. Antes de abrir a porta, respirei fundo.
Entrei e logo subi as escadas correndo.
_ Sophia, espera! -Minha mãe gritou.
Entrei no quarto, e corri para a cama. O que me restava agora, era só isso... Chorar.
O que seria da minha vida agora? Lá eu não iria ter nenhuma amiga, não terei ninguém..vou ficar sozinha, só que agora era sozinha de tudo. Não teria as meninas para me fortalecer, não teria Ivone pra me dar conselhos, e também não teria Bruno para abraçar sempre que quisesse. Por mais que eu quisesse, não via nenhuma chance de ser feliz lá.
Os dias passaram, e eu contei para as meninas que eu iria me mudar, assim como eu elas ficaram inconsoláveis. Por fim, entenderam -só não aceitaram,como eu-.
Nos últimos dias que me restavam ali, dividia meu tempo com as meninas e com a hípica. Só de pensar que não iria ter por perto meu Argus, meu coração apertava.
Já tínhamos uma data marcada para ir para o Paraná, não fiz questão nenhuma de ver os detalhes.
Iríamos para o interior, iríamos para Londrina. Agora eu trilhava uma nova vida, um novo destino. Só me resta pedir a Deus para que me abençoe e que nessa nova vida, tudo -tudo mesmo- mude.
Meu vigésimo aniversário foi comemorado com pizza e refrigerante na praia, Isadora, Nicole, Amanda, Pedro, Marina e Ivone. Bruno me ligou mas não o chamei pra ir até lá.
Com a notícia da mudança, tentei convencer Ivone a se mudar conosco mas ela não aceitou de maneira nenhuma e eu -por mais que me doesse- compreendi seu lado.
Então já era dia de ir embora...
_ Sophia, porque você está chorando -Disse ele passando a mão no meu rosto.
_ Não..é... nada.. -Disse pausadamente.
_ Sophia, pode confiar em mim... E foi bom que eu te encontrei, estava te procurando queria falar com você.
_ O que foi? -disse secando as lágrimas.
_ Você prefere me contar o porque de estar chorando primeiro?
_ Me conta o que quer falar comigo, que depois eu digo..
_ Bom, me deixa falar tudo de uma vez ta bom? Depois você fala o que você quiser... Então Sophia, faz seis meses que estamos separados, eu pensava que nosso relacionamento duraria muito mais tempo, eu entendo seu lado, entendo que fui muito ciumento. É que eu não aceitava a ideia de você me trocar por outro alguém ou então que alguém te fizesse mais feliz do que eu estava fazendo... Se é que um dia eu consegui! Durante esses seis meses muitas mulheres passaram por mim, mas em cada uma delas eu procurava você...-ele olhava distante- seu sorriso, seu olhar, seu jeito carinhoso e gentil... Mas eu não encontrei, pois essas coisas, só estaria em você. Meu orgulho me estragou muitas vezes, eu poderia ter sido melhor, porém eu não queria dar o braço a torcer. Eu quero... Você de volta Sophia, prometo ser uma pessoa melhor... -Antes mesmo dele terminar de dizer tudo, eu comecei a chorar sem parar- Porque está chorando? Desculpa... -Eu apenas o abracei.
_ Bruno...eu ainda amo você..só que, não vai dar... -Sentia um aperto no coração.
_ Ta eu te entendendo. -Ele me abraçou e passava a mão nos meus cabelos, numa tentativa de me acalmar.
_ Eu ainda amo você, amo demais mesmo. Só que.. eu vou.. me mudar! -Disse sussurrando.
_ O que? Porque? -disse ele espantado.
_ é contra minha vontade, eu juro! Meus pais decidiram por mim, eu vou ter que ir. -Ele me interrompeu
_ Mas você é maior de idade, pode ficar..
_ Sei que sou Bruno, mas como vou viver? Eles vão alugar o apartamento, eu pensei em parar de doar o dinheiro pra pagar a faculdade e ficar em algum lugar.. só que eles vão vender o Argus e não vão me dar nenhum dinheiro.
_ Fica com o Roberto... Por favor. -Disse ele com os olhos cheios de água.
_ Não da Bruno, você sabe que não da.
_ E quando vocês vão?
_ Não sei, não quis nem saber. Acabei de receber a notícia, sai de lá sem rumo... Sem chão!
_ E como vamos ficar?
_ Vou te reencontrar um dia Bruno, sei que vou. Quem sabe no dia que eu te reencontrar, eu veja também sua nova namorada, você sendo um grande empresário.. Só que eu nunca vou esquecer de você, você estará em meu coração pra sempre, você foi o primeiro homem da minha vida, mesmo se eu quiser, nunca vou deixar de te amar, só que será um amor diferente... -Eu o abracei o mais forte possível, era como se eu quisesse protegê-lo de qualquer coisa.
Depois de ficar conversando com Bruno durante mais 15 minutos, decidi ir pra casa..
Cheguei lá, e vi o carro dos meus pais na garagem. Antes de abrir a porta, respirei fundo.
Entrei e logo subi as escadas correndo.
_ Sophia, espera! -Minha mãe gritou.
Entrei no quarto, e corri para a cama. O que me restava agora, era só isso... Chorar.
O que seria da minha vida agora? Lá eu não iria ter nenhuma amiga, não terei ninguém..vou ficar sozinha, só que agora era sozinha de tudo. Não teria as meninas para me fortalecer, não teria Ivone pra me dar conselhos, e também não teria Bruno para abraçar sempre que quisesse. Por mais que eu quisesse, não via nenhuma chance de ser feliz lá.
Os dias passaram, e eu contei para as meninas que eu iria me mudar, assim como eu elas ficaram inconsoláveis. Por fim, entenderam -só não aceitaram,como eu-.
Nos últimos dias que me restavam ali, dividia meu tempo com as meninas e com a hípica. Só de pensar que não iria ter por perto meu Argus, meu coração apertava.
Já tínhamos uma data marcada para ir para o Paraná, não fiz questão nenhuma de ver os detalhes.
Iríamos para o interior, iríamos para Londrina. Agora eu trilhava uma nova vida, um novo destino. Só me resta pedir a Deus para que me abençoe e que nessa nova vida, tudo -tudo mesmo- mude.
Meu vigésimo aniversário foi comemorado com pizza e refrigerante na praia, Isadora, Nicole, Amanda, Pedro, Marina e Ivone. Bruno me ligou mas não o chamei pra ir até lá.
Com a notícia da mudança, tentei convencer Ivone a se mudar conosco mas ela não aceitou de maneira nenhuma e eu -por mais que me doesse- compreendi seu lado.
Então já era dia de ir embora...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Oito ʚ
Era final de 2012. O dia amanheceu chuvoso, mas mesmo assim resolvi ir pra hípica. Me surpreendia o quanto aquele lugar me fazia bem -mesmo depois de terminar com Bruno seis meses atrás ali mesmo, somente meu cavalo ouviu nossa terrível discurssão-. Não pude montar Argus, então ajudei Frederico a alimentar os outros cavalos, depois trocamos a água e demos comida pra todos eles. Já não tinha mais o que fazer ali, mas não queria voltar pra casa e ficar lá praticamente sozinha, nem mesmo Ivone estava lá, tinha saído de férias. Escovei Argus repetidas vezes, só parei quando meu celular tocou, era meu pai.
Antes de atender fiquei imaginando o que ele queria comigo, não era comum receber ligações dele sem ter acontecido alguma coisa no mínimo grave, depois de muito tocar, atendi o telefone.
_Oi pai, aconteceu alguma coisa? -Perguntei de imediato.
_Oi Sophia, não aconteceu nada. -Ele riu- Eu e sua mãe vamos almoçar em casa hoje.
_É sério?
_É sim, e não devemos demorar muito pra chegar, você está em casa?
_Não, mas já vou embora. Te vejo em casa.
_Até daqui a pouco.
Desliguei e fiquei parada ao lado de Argus, minha intuição, meu sexto sentido ou qualquer coisa me diziam que esse almoço não era sem algum motivo. Meus pais raramente almoçavam em casa e quando o faziam era porque precisariam de mim pra alguma coisa.
Se Ivone estivesse ali falaria que eu estava exagerando, riria de mim e me pediria pra não ter um infarto precoce por causa de um simples almoço com meus pais.
Mas eu sabia que aquilo não era atoa...
Sai da hipica, peguei meu carro e fui embora. Passei em uma padaria e comprei uma torta de morango pra sobremesa, mesmo achando que aquilo não era sem nenhuma razão maior. Pouco depois cheguei no prédio, peguei o elevador e fui pro apartamento.
Cumprimentei Antônia que estava colocando algumas coisas no lugar, coloquei a torta na geladeira e subi pro meu quarto, tomei um banho e coloquei um vestido solto, fui até a piscina e fiquei da sacada olhando o movimento lá em baixo. Cerca de dez minutos depois meus pais chegaram.
_Sophi! -Ouvi minha mãe chamar.
_Tô descendo. -Respondi.
Passei no meu quarto e peguei o celular, logo depois desci.
_Oi mãe, oi pai. -Dei um beijo no rosto deles e me joguei no sofá.
_Oi Sophi! -Meu pai respondeu.
_Então, qual é o motivo desse almoço? -Perguntei ironicamente e vi minha mãe olhando na mesma hora pro meu pai.
_Nada, nós só queriamos ficar mais tempo ao seu lado. -Minha mãe respondeu automaticamente.
_Tudo bem. -Fingi acreditar- Seja qual for o motivo, eu comprei a sobremesa.
Antônia avisou que o almoço estava pronto e fomos pra cozinha. O celular do meu pai tocava a todo instante, mas ele não atendia.
Fiquei o almoço todo esperando meu pai falar alguma coisa do tipo "queremos você conosco num jantar", "preciso que você passe o final de semana com a filha mais nova de um amigo meu", ou então que eu largasse a faculdade de veterinária e fizesse administração, pra ajudar em seus inúmeros negócios ou até mesmo que eu voltasse com Bruno. Mas ele o tempo todo fez elogios sobre minha última competição no hipismo.
_Vou pegar a sobremesa. -Falei e me levantei da mesa.
Peguei a torta, e voltei pra mesa. Retirei os pratos e coloquei outros limpos.
_Sophia, nós temos uma novidade pra te contar. -Meu pai falava calmamente.
_Eu já suspeitava. -Ri.
_Bom eu recebi uma proposta excelente a algum tempo atrás e venho estudando a ideia desde então. E depois de muito pensar, conversar com sua mãe, e várias reuniões eu decidi aceitar essa proposta, que é abrir um shopping.
_Nossa pai, isso é ótimo. -Falei empolgada com a notícia, mas percebi que não era só isso- Eu acho...
_Então, nós também achamos ótimo e por isso eu resolvi aceitar. E nós vamos nos mudar daqui Sophia.
Nesse momento senti um frio subir por todo o meu corpo, tudo em mim alertava de que aquilo não era bom.
_Mu... Mudar? Pra onde? -Falei já sentindo um nó na garganta.
_Nós vamos pro Paraná Sophi! Isso não é ótimo? -Meu pai falava feliz.
_Vocês dois vão, eu não vou. -Falei séria, olhando pro meu pai.
_Mas é claro que não! -Ele alterou a voz.- Você também vai, você vai ficar com a sua família.
_Mas vocês nunca foram minha família! -Me levantei- Vocês nem sabem direito sobre o que eu gosto ou não de fazer, vocês dois nunca estão em casa e agora acham que é só chegar aqui e falar que nós vamos embora e fica tudo bem? A pelo amor de Deus, vocês nem sabem o que significa família. -Eu estava gritando e olhando acusadoramente pros dois.
_Sophia Bonnier cala a boca! -Meu pai se levantou e apontou o dedo no meu rosto.
_Não calo! Não calo e ponto! Vocês não são minha família, a Ivone e as meninas são minha família, o tio Beto também mas vocês? Nunca foram! Eu não vou embora daqui, eles são importante demais pra mim, vocês não entendem?
_Sophia nós entendemos, mas você também tem que entender nosso lado. -Minha mãe falava tentando amenizar a situação.
_Que lado? O lado ambicioso de vocês? Eu não vou. -As lágrimas escoriam pelo meu rosto.
_Eu não te dei alternativa Sophia, você vai e não se fala mais sobre isso.
_Eu sou maior de idade, eu estudo, eu posso muito bem trabalhar e deixar de doar o dinheiro que eu ganho competindo, eu vou ficar.
_Você pode ficar, mas eu não vou te dar um centavo, vou vender aquele seu cavalo e o apartamento vai ser alugado, você não vai conseguir trabalhar e pagar sua faculdade. Como eu já disse, você não tem alternativa.
_Pelo amor de Deus Otávio, não fala assim. -Minha mãe o interrompeu.
_Eu odeio vocês.
Passei a mão no rosto tentando secar as lágrimas, olhei uma ultima vez pra minha mãe e saí do apartamento, batendo a porta com força.
_______________________________________________________________
Oi leitoras!
Obrigada pelos comentários, próximo capítulo após comentários...
Qualquer coisa é só procurar no facebook da fic. Beijos
Amors, por favor#curtam essa página→ http://www.facebook.com/pages/Fanfic-Eu-acreditava-que-nada-iria-mudar/443539549049263 precisamos da ajuda de vocês!! Obrigada
Antes de atender fiquei imaginando o que ele queria comigo, não era comum receber ligações dele sem ter acontecido alguma coisa no mínimo grave, depois de muito tocar, atendi o telefone.
_Oi pai, aconteceu alguma coisa? -Perguntei de imediato.
_Oi Sophia, não aconteceu nada. -Ele riu- Eu e sua mãe vamos almoçar em casa hoje.
_É sério?
_É sim, e não devemos demorar muito pra chegar, você está em casa?
_Não, mas já vou embora. Te vejo em casa.
_Até daqui a pouco.
Desliguei e fiquei parada ao lado de Argus, minha intuição, meu sexto sentido ou qualquer coisa me diziam que esse almoço não era sem algum motivo. Meus pais raramente almoçavam em casa e quando o faziam era porque precisariam de mim pra alguma coisa.
Se Ivone estivesse ali falaria que eu estava exagerando, riria de mim e me pediria pra não ter um infarto precoce por causa de um simples almoço com meus pais.
Mas eu sabia que aquilo não era atoa...
Sai da hipica, peguei meu carro e fui embora. Passei em uma padaria e comprei uma torta de morango pra sobremesa, mesmo achando que aquilo não era sem nenhuma razão maior. Pouco depois cheguei no prédio, peguei o elevador e fui pro apartamento.
Cumprimentei Antônia que estava colocando algumas coisas no lugar, coloquei a torta na geladeira e subi pro meu quarto, tomei um banho e coloquei um vestido solto, fui até a piscina e fiquei da sacada olhando o movimento lá em baixo. Cerca de dez minutos depois meus pais chegaram.
_Sophi! -Ouvi minha mãe chamar.
_Tô descendo. -Respondi.
Passei no meu quarto e peguei o celular, logo depois desci.
_Oi mãe, oi pai. -Dei um beijo no rosto deles e me joguei no sofá.
_Oi Sophi! -Meu pai respondeu.
_Então, qual é o motivo desse almoço? -Perguntei ironicamente e vi minha mãe olhando na mesma hora pro meu pai.
_Nada, nós só queriamos ficar mais tempo ao seu lado. -Minha mãe respondeu automaticamente.
_Tudo bem. -Fingi acreditar- Seja qual for o motivo, eu comprei a sobremesa.
Antônia avisou que o almoço estava pronto e fomos pra cozinha. O celular do meu pai tocava a todo instante, mas ele não atendia.
Fiquei o almoço todo esperando meu pai falar alguma coisa do tipo "queremos você conosco num jantar", "preciso que você passe o final de semana com a filha mais nova de um amigo meu", ou então que eu largasse a faculdade de veterinária e fizesse administração, pra ajudar em seus inúmeros negócios ou até mesmo que eu voltasse com Bruno. Mas ele o tempo todo fez elogios sobre minha última competição no hipismo.
_Vou pegar a sobremesa. -Falei e me levantei da mesa.
Peguei a torta, e voltei pra mesa. Retirei os pratos e coloquei outros limpos.
_Sophia, nós temos uma novidade pra te contar. -Meu pai falava calmamente.
_Eu já suspeitava. -Ri.
_Bom eu recebi uma proposta excelente a algum tempo atrás e venho estudando a ideia desde então. E depois de muito pensar, conversar com sua mãe, e várias reuniões eu decidi aceitar essa proposta, que é abrir um shopping.
_Nossa pai, isso é ótimo. -Falei empolgada com a notícia, mas percebi que não era só isso- Eu acho...
_Então, nós também achamos ótimo e por isso eu resolvi aceitar. E nós vamos nos mudar daqui Sophia.
Nesse momento senti um frio subir por todo o meu corpo, tudo em mim alertava de que aquilo não era bom.
_Mu... Mudar? Pra onde? -Falei já sentindo um nó na garganta.
_Nós vamos pro Paraná Sophi! Isso não é ótimo? -Meu pai falava feliz.
_Vocês dois vão, eu não vou. -Falei séria, olhando pro meu pai.
_Mas é claro que não! -Ele alterou a voz.- Você também vai, você vai ficar com a sua família.
_Mas vocês nunca foram minha família! -Me levantei- Vocês nem sabem direito sobre o que eu gosto ou não de fazer, vocês dois nunca estão em casa e agora acham que é só chegar aqui e falar que nós vamos embora e fica tudo bem? A pelo amor de Deus, vocês nem sabem o que significa família. -Eu estava gritando e olhando acusadoramente pros dois.
_Sophia Bonnier cala a boca! -Meu pai se levantou e apontou o dedo no meu rosto.
_Não calo! Não calo e ponto! Vocês não são minha família, a Ivone e as meninas são minha família, o tio Beto também mas vocês? Nunca foram! Eu não vou embora daqui, eles são importante demais pra mim, vocês não entendem?
_Sophia nós entendemos, mas você também tem que entender nosso lado. -Minha mãe falava tentando amenizar a situação.
_Que lado? O lado ambicioso de vocês? Eu não vou. -As lágrimas escoriam pelo meu rosto.
_Eu não te dei alternativa Sophia, você vai e não se fala mais sobre isso.
_Eu sou maior de idade, eu estudo, eu posso muito bem trabalhar e deixar de doar o dinheiro que eu ganho competindo, eu vou ficar.
_Você pode ficar, mas eu não vou te dar um centavo, vou vender aquele seu cavalo e o apartamento vai ser alugado, você não vai conseguir trabalhar e pagar sua faculdade. Como eu já disse, você não tem alternativa.
_Pelo amor de Deus Otávio, não fala assim. -Minha mãe o interrompeu.
_Eu odeio vocês.
Passei a mão no rosto tentando secar as lágrimas, olhei uma ultima vez pra minha mãe e saí do apartamento, batendo a porta com força.
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Oi leitoras!
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Amors, por favor
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
ɞ Capítulo Sete ʚ
Os primeiros a me darem parabéns foram tio Roberto e tia
Juliana, sua esposa. Seguidos de um abraço muito apertado de Isadora, Nicole e
Amanda.
Bruno me esperava com um enorme buquê de rosas vermelhas na
mão, me deu um beijo apaixonado e sussurrou “muitas felicidades” em meu ouvido.
Os pais de Bruno também estavam lá, me parabenizaram e sua mãe me entregou uma
maleta de maquiagens que eu havia gostado e Bruno sabia.
Frederico como bom treinador e puxa-saco não deixou de
aparecer, levando de presente pra mim bombons que eu gostava e deixando Bruno
de cara feia, mesmo ele sendo dez anos mais velho que eu.
Mas confesso que nada foi mais gratificante do que ver meus
pais ali. A ultima vez que eles passaram meu aniversário comigo foi quando fiz
quinze anos.
_Parabéns meu amor! Que todos os seus sonhos se realizem,
que você seja muito feliz nessa nova data que se inicia. -Minha mãe me abraçou.
_Obrigada mãe. -Falei feliz.
_Toma, esse é seu presente. -Ela pegou uma pequena caixa em
cima da mesa.
_Não precisa de presente mãe, eu to feliz só por vocês
estarem aqui. –Disse empurrando discretamente o embrulho de volta pra sua mão.
_Por favor, Sophi... –Ela sorriu.
_Tudo bem mãe.
Eu realmente não precisava de presentes, principalmente
porque eu conhecia meus pais e sabia que eles me dariam alguma coisa bastante
cara, mesmo não sendo o que eu queria.
Desfiz o laço dourado que fechava a caixa e tirei a tampa,
lá dentro um colar delicado brilhava em um suporte de veludo.
_É lindo. –Tirei-o de dentro da caixa e o segurei.
O cordão era de ouro e tinha um pingente de coração.
_Isso é um diamante, é raro e muito especial assim como
você. –Minha mãe falou, o prendendo em meu pescoço.
_Obrigada, de novo. –Abracei-a novamente.
_Agora é minha vez Cristina. –Meu pai falou, fazendo minha
mãe se soltar do meu abraço.
_Parabéns, eu te amo. –Foram as palavras que ele disse.
_Obrigado pai.
_Seu presente. –Ele me entregou uma caixa exatamente igual a
que minha mãe havia me dado.
_Caixas iguais? –Ri balançando a caixa, tentando ouvir algum
barulho.
_Foi idéia da sua mãe! Espero que você goste do presente, esse foi ideia minha.
Fiquei curiosa e abri rapidamente a caixa, encontrando lá dentro a chave de um carro.
_Uau, um carro! -Falei ao mesmo tempo ironicamente, mas feliz.
_Gostou?
_Gostei sim, é claro que eu gostei.
_Quer ir ver ele agora? Já está na garagem. -Meu pai parecia empolgado.
_É melhor não... Depois eu olho tá bom? Eu amei.
Tentei parecer o mais sincera e feliz possível e isso pareceu convencer meu pai. A última pessoa a me dar parabéns foi Ivone, que fingiu o dia todo ter esquecido do meu aniversário. O jantar foi perfeito, rimos durante toda a noite. Depois que todos foram embora, eu, Isa, Mandinha e Nic resolvemos ficar na praia. Pedro ligou pra Amanda que apareceu por lá com sua irmã, mesmo passando das dez e meia da noite.
_Vocês moram aqui perto? -Perguntei a Pedro.
_Sim, a gente mora em Ipanema.
_Ah, é bem perto.
Nós ficamos lá conversando por muito tempo, a praia estava bastante movimenta por ser fim de ano. Assustei quando meu celular tocou, era Bruno.
_Oi Bruno.
_Onde você tá?
_Tô na praia, porque?
_A essa hora?
_É, tô aqui com as meninas.
_Tá bom.
_Bruno, espera...
Ele já havia desligado, nem pude falar, mas resolvi que não ligaria.
_Era o Bruno? -Nicole perguntou.
_Era sim, tava um pouco estranho. -Respondi.
_Gente acho que eu vou subir, tô cansada. -Isadora falou.
_Eu te acompanho Isa. -Falei.
_Acho que também já tá na minha hora. -Pedro falou se levantando da areia.
_A festinha foi cansativa. -Ri passando a mão no colar.
_Você ainda nem olhou o carro que seu pai te deu. -Nicole comentou.
_A depois eu olho. -Dei de ombros.
_É seu aniversário? -Marina perguntou e eu confirmei com a cabeça- Ah meus parabéns! -Ela me abraçou.
_Vocês moram aqui perto? -Perguntei a Pedro.
_Sim, a gente mora em Ipanema.
_Ah, é bem perto.
Nós ficamos lá conversando por muito tempo, a praia estava bastante movimenta por ser fim de ano. Assustei quando meu celular tocou, era Bruno.
_Oi Bruno.
_Onde você tá?
_Tô na praia, porque?
_A essa hora?
_É, tô aqui com as meninas.
_Tá bom.
_Bruno, espera...
Ele já havia desligado, nem pude falar, mas resolvi que não ligaria.
_Era o Bruno? -Nicole perguntou.
_Era sim, tava um pouco estranho. -Respondi.
_Gente acho que eu vou subir, tô cansada. -Isadora falou.
_Eu te acompanho Isa. -Falei.
_Acho que também já tá na minha hora. -Pedro falou se levantando da areia.
_A festinha foi cansativa. -Ri passando a mão no colar.
_Você ainda nem olhou o carro que seu pai te deu. -Nicole comentou.
_A depois eu olho. -Dei de ombros.
_É seu aniversário? -Marina perguntou e eu confirmei com a cabeça- Ah meus parabéns! -Ela me abraçou.
_Brigada! Desculpa não ter convidado vocês.
_Não tem problema não, ano que vem eu e o Pedro viremos. -Marina riu.
_Com certeza!
_Bom, meus parabéns também! Muitas felicidades. -Pedro sorriu e me abraçou.
_Obrigada Pedro. Foi bom ter conhecido você e sua irmã, vocês são pessoas incríveis.
_Sophia... - Ouvi Isadora falar.
_Que palhaçada é essa? -Reconheci a voz de Bruno atrás de mim.
Pedro me solto rapidamente e se afastou, Amanda se aproximou de nós e eu me virei, olhando Bruno.
_Você bebeu? Ou tá ficando louco? -Perguntei séria.
_A tá! Eu te encontro abraçada com esse ai a essa hora da noite e eu que tô ficando louco? -Ele falava alto.
_Primeiro, fala baixo. Segundo, ele é só um amigo. Terceiro, ele tá ficando com a Amanda. E quarto, eu não converso com gente bêbada.
_Sophia, vamos embora. É melhor vocês conversarem amanhã. -Nicole falou.
_Vamos sim.
Vi que Pedro já estava indo embora com a irmã, que apenas deu um tchau de longe.
_Amanhã você vem conversar comigo, hoje não. -Falei com Bruno e me virei indo embora.
As meninas já estavam do outro lado da rua, antes que eu pudesse dar algum passo, Bruno me segurou pelo pulso.
_Espera! -Ele falou.
_Amanhã Bruno. -Me soltei e fui embora, o deixando lá.
No dia seguinte treinei durante todo o dia, iria competir em menos de uma semana. Bruno se desculpou e eu aceitei, mesmo não gostando da situação;
Os dias passaram rápido, ganhei a competição -mesmo achando que não ganharia quando vi as outras amazonas- e os meses se passaram mais rápido ainda.
A faculdade estava a todo vapor, quando não estava estudando, estava treinando na hípica. Bruno cada dia mais ciumento e meus pais cada vez mais ausentes.
Amanda e Pedro estavam namorando, a minha amizade com as meninas estava cada vez mais forte. Ivone a todo momento estava ao meu lado.
E assim, dois anos se passaram...
___________________________________________________________
Cadê nossas leitoras?? Nenhum comentário é porque ninguém tá lendo né?? Mas por enquanto continuamos com a fic mesmo com a ausência de leitores...
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_Não tem problema não, ano que vem eu e o Pedro viremos. -Marina riu.
_Com certeza!
_Bom, meus parabéns também! Muitas felicidades. -Pedro sorriu e me abraçou.
_Obrigada Pedro. Foi bom ter conhecido você e sua irmã, vocês são pessoas incríveis.
_Sophia... - Ouvi Isadora falar.
_Que palhaçada é essa? -Reconheci a voz de Bruno atrás de mim.
Pedro me solto rapidamente e se afastou, Amanda se aproximou de nós e eu me virei, olhando Bruno.
_Você bebeu? Ou tá ficando louco? -Perguntei séria.
_A tá! Eu te encontro abraçada com esse ai a essa hora da noite e eu que tô ficando louco? -Ele falava alto.
_Primeiro, fala baixo. Segundo, ele é só um amigo. Terceiro, ele tá ficando com a Amanda. E quarto, eu não converso com gente bêbada.
_Sophia, vamos embora. É melhor vocês conversarem amanhã. -Nicole falou.
_Vamos sim.
Vi que Pedro já estava indo embora com a irmã, que apenas deu um tchau de longe.
_Amanhã você vem conversar comigo, hoje não. -Falei com Bruno e me virei indo embora.
As meninas já estavam do outro lado da rua, antes que eu pudesse dar algum passo, Bruno me segurou pelo pulso.
_Espera! -Ele falou.
_Amanhã Bruno. -Me soltei e fui embora, o deixando lá.
No dia seguinte treinei durante todo o dia, iria competir em menos de uma semana. Bruno se desculpou e eu aceitei, mesmo não gostando da situação;
Os dias passaram rápido, ganhei a competição -mesmo achando que não ganharia quando vi as outras amazonas- e os meses se passaram mais rápido ainda.
A faculdade estava a todo vapor, quando não estava estudando, estava treinando na hípica. Bruno cada dia mais ciumento e meus pais cada vez mais ausentes.
Amanda e Pedro estavam namorando, a minha amizade com as meninas estava cada vez mais forte. Ivone a todo momento estava ao meu lado.
E assim, dois anos se passaram...
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Amors, por favor
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