_Otávio, pelo amor de Deus não fala assim com o garoto! -Disse minha mãe.
_Olha aqui garoto, se minha filha ficar com alguma sequela... Seja ela a menor possível, eu juro que acabo com você, principalmente a sua carreira!
_Moço do céu, por favor... Não fiz porque eu quis, foi um acidente. -Luan se justificava.
_ Otávio vamos lá fora, você precisa se acalmar. -Minha a mãe o fez sair do quarto.
_Esse menino, -apontou para Luan- vai ficar sozinha com ela? -Meu pai estava nervoso.
_Tudo bem querido, ele não vai fazer nada.
Enquanto eles saia, meu pai olhou para Luan com um olhar de "eu mato você".
_ Meu Deus do céu, o que eu fui fazer? O que eu vou fazer agora...vou ligar para o Anderson -disse ele para si mesmo.
Apenas entendi o começo da conversa, pois era só ele que falava.. Depois quase não dizia nada. Todo momento ele andava de lá para cá, e passando a mão repetidas vezes na cabeça. Ele estava realmente muito perturbado com isso. Acho que ele não percebeu que eu estava olhando. Como ele havia mudado radicalmente desde o final de 2010, mais algo nele sempre continuara o mesmo: seu sorriso. Seu perfume invadia o quarto todo, se alguém o abraçasse com certeza seu perfume ficaria por boas horas na roupa.
_Ta acordada? -Disse ele interrompendo meus pensamentos.
_É...tô sim. -Disse nervosa.
_ Você ta bem?
_ Acho que tô...
_ Desculpa mais uma vez, não foi minha intenção.
_ Eu sei que não foi, acidentes acontecem.
_ Seu pai está furioso comigo.
_ É...eu vi. E o cachorro? Está bem?
_Está melhor que você. -Ele riu.
_Que bom então. -Ri.
Não tinha nada a dizer. Vi que ele também não. Sem esperar, novamente meus pais e um casal chegaram no quarto.
_ Querida você está bem. -Disse a mulher.
_ É...estou! -Respondi confusa.
_ Desculpa não me apresentar, sou a mãe do Luan, Marizete! -Disse ela com um sorriso.
_ E eu sou o pai... Amarildo. -Disse o homem atrás dela.
_ Prazer. -Falei constrangida.
_ O que vocês estão fazendo aqui? -Luan perguntou.
_Viemos ver como ela está.
_Está mal, olha o braço dela...olha as pernas toda machucada - Dona Marizete ficou constrangida ou ouvir meu pai falar.
_Pode ficar tranquilo senhor Otávio, vamos arcar com todas as despesas.
_Eu mesmo posso fazer isso, só estou preocupado com ela. E se ela piorar?
_Pai, por favor, só quebrei o braço... Não vai acontecer nada demais. Da pra parar? -Disse acompanhada de um olhar autoritário.
_ Querida, espero que melhore viu -disse ela olhando para mim- e Luan, esperamos você lá fora ok?
Marizete falou e Amarildo chamou meus pais pra saírem do quarto.
_Como é seu nome mesmo? -disse Luan quebrando o silêncio.
_É Sophia...
_Então Sophia, venha almoçar ou jantar conosco quando tiver alta?
_Oi? -Perguntei sem entender nada, eram muitas emoções diferentes pra um só dia.
_É uma forma de pedir desculpas.
_Tudo bem. Só vou ter que me adaptar com o braço quebrado... caramba, foi o braço direito.- disse olhando para o braço.- Você não mudou muito... -Disse sem pensar.
_O que? -Luan me encarou surpreso.
_ Ti vi em 2010, você era tão diferente...
_ Onde me viu? -Ele estava curioso.
_ No cruzeiro que você fez.. -fui interrompida pelo meu celular que tocava.- poderia pegar o celular pra mim? Esta a sua direita..
Antes de me entregar o celular, ele olhou no visor e me entregou. Ao me entregar, também olhei quem era. Droga, porque diabos eu não atualizei o nome de Bruno ainda deixava como ''Amor''.
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Capítulo postadíssimo pra vocês!
4 comentários e eu posto mais um... A fic promete!
Beijos
5 comentários:
Muutio booooom rs , posta mais muie !
Cê tem que postar mais neguinha tá legal rsrsrsrsrrsrs !
legalzão hahhahahha , bem que podia postar mais né nega ninda !?
vai postar mais hoje amor ? :)))))))))
você é uma ótima escritora kkk !
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